quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"- É incrível que não refiras Bakunine;
- A associação entre hardcore e anarquia é hilariante. Mas não penses com isto que tens piada, é hilariante como um deficiente a cair: ris-te mas passado um bocado apercebeste da gravidade da situação e passa a ser simplesmente mau;
- Se calhar devias andar menos "drunk and stoned" (ahhh, o toque que o inglês lhe dá);
- Ganha juízo.

P.S.: fiz uma pausa e li um post teu que dizia que nuns momentos sentes pena de ti mesmo. Isso além de espectacular é meio caminha andado para seres um falhado. E sim, eu sei que a internet é uma coisa fodida que permite que um gajo que não conheces te venha aqui tratar assim. Mas a vida é uma puta e depois tu morres (uma inesperada referência lírica de uma música rap, hein? Por esta não esperavas tu, seu ganzinhas depressivo)."




Em resposta á maravilhosa pessoa que decidiu comentar o meu blog num perfil desconhecido:

Bakunine? Se não o conhecesse, não teria escrito aquele texto. apenas não achei que alguma quote ou movimento dele fosse interessante para o que eu pensava. Tendo em conta que maior parte das pessoas não o conhecem.
A associação de hardcore com anarquia... hilariante? e fazer umas pesquisas não? Hardcore?! Hardcore não é um estilo de música, aliás, nenhum estilo de música representa apenas o tipo de música, mas sim o estilo de vida que vivemos. um conforto mental. sentirmos-nos integrados em algo.
O exemplo do deficiente foi o mais idiota possível. Aposto que és umas daquelas pessoas que não se consegue controlar quando vê um deficiente a fazer uma merda qualquer.
Se ando drunk e stoned não significa grande coisa. significa que estou a passar por um momento mau e esta é a forma como quero resolver as coisas. Caso não saibas o significa senso-comum, "AS PESSOAS NÃO SÃO TODAS IGUAIS!", logo cada uma tem a sua maneira de lidar com os obstáculos.
Em relação ao sinto pena de mim mesmo.. é por não conseguir ultrapassar facilmente esses momentos. Mas parece que o "desconhecido/a" consegue. E incentiva os outros através de comentários hostis. (Parabéns!)
Last one but not least, falhado? uma pessoa que se intitula com um nome que na verdade é um link para um site porno? Estavas bem quando escreveste isto, seu merdas?! Rap? devias ter percebido que não é a minha cena, portanto enfia o rap na peida, caga e come.
Escolheste o blog errado para vires espetar merdas intelectuais, atrasado mental. As aparências iludem, já viste?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vai ficar tudo bem.

Hoje estou a sentir muita coisa.
aqui vai algo que expressa isso.
É favor de ler as lyrics.
Obrigado.


domingo, 26 de setembro de 2010

Parabéns Pai. Já contavas 42 aninhos! *

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Uma coisa que digo muitas vezes: "Hardcore, bitch!"


A anarquia é a corrente de pensamento mais mal explicada da história.
A sua origem vem do grego Anarcho que significa “sem governo”.
O termo foi usado na época da Revolução Francesa para criticar os mais radicais.
Foi em 1840, que o filósofo libertário Joseph-Pierre Proudhon aceitou o “apelido” e transformou-o numa doutrina.

Como dizia nosso amigo Proudhon:
“Quem quer que meta a mão em cima de mim para me comandar é um usurpador e um tirano – declaro-o meu inimigo”.

Kroprotkin, Malatesta, Tolstoi, Max Stirner...
Nomes que parecem cobertos de pó, depois de tanto que eles escreveram.
Mas o fascínio pela bandeira negra e o A de anarquia continuou vivo nos últimos anos. Renasceu com os Punks nos anos 70.
Levado com brincadeira pelos Sex Pistols, mas levado a sério pela banda Crass.
Foi então iniciado o movimento hardcore dos anos 80.
Influenciou até o lado negro da força, que criou o "anarcocapitalismo", mais próximo das tradições liberais que do anarquismo clássico. E continua confundindo cabeças, inspirando sonhadores e servindo como uma opção num mundo onde a disputa “Capitalismo vs Comunismo” parece ter perdido o sentido.

sinceramente? não quero saber.
Viva o Hardcore, viva a Anarquia!

domingo, 22 de agosto de 2010

A bit drunk and stoned. But mostly, depressed..

domingo, 15 de agosto de 2010

I'm drunk and stoned again. =D

sábado, 7 de agosto de 2010

I'm drunk and stoned.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

To you

What's the point?
...
It never feels right.
It's never right.
It isn't right.
It's wrong.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Now we're apart though, not through choice. do we stay mute or raise our voice?

A música lembrou-me de mim. Logo de ti.
A tua presença faz-me falta todos os dias, todos os meses, todos os anos.
Sempre.
One day i'll meet you.
I hope as soon as possible.
Love you, dad.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

This picture

I hold an image of the ashtray girl
Of cigarette burns on my chest
I wrote a poem that described her world
And put our friendship to the test
And late at night
Whilst on all fours
She used to watch me kiss the floor
What's wrong with this picture?
What's wrong with this picture?

Farewell the ashtray girl
Forbidden snowflake
Beware this troubled world
Watch out for earthquakes
Goodbye to open sores
To broken semaphore
You know we miss her
We miss her picture

Sometimes it's fated
(We) Disintegrated it
For fear of growing old
Sometimes it's fated
(We) Assassinated it
For fear of growing old

Farewell the ashtray girl
Angelic fruitcake
Beware this troubled world
Control your intake
Goodbye to open sores
Goodbye and furthermore
You know we miss her
We miss her picture

Sometimes it's fated
(We) Disintegrated it
For fear of growing old
Sometimes it's fated
(We) Assassinated it
For fear of growing old

Hang on
Though we try
It's gone
Hang on
Though we try
It's gone

Sometimes it's fated
(We) Disintegrated it
For fear of growing old
Sometimes it's fated
(We) Assassinated it
For fear of growing old
Can't stop growing old...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Qual a piada de tudo isto? Zangar, reatar, estragar, remediar.. só serve para deixar a cabeça ainda menos funcional.
Não digo adeus.. para dizer mais tarde? What's the fucking point?
Não percebo nada disto.. Também nunca percebi nada.
I don't like you anymore.
A way to say a easily goodbye. @

segunda-feira, 26 de abril de 2010

apenas mais uma tarde :)

-Err
-O tempo está a passar devagar?
-Sim
-A hora de te ver nunca mais chega
- :P

A day about a girl & a boy

Interiormente, tinha-te pedido para me escreveres o teu nome no meu braço. Desnecessariamente indesculpável. Não havia, nunca houve, nem nunca há-de de haver nada a fazer. É uma vergonha. Foi uma vergonha. Porque vendi a minha atenção. Vendi a minha pequena sanidade mental e réstia de esperança. Vendi para quê? Talvez esta similaridade a paixão tenha vindo do vazio. Aquele vazio que soubeste perfeitamente preencher. Aquele vazio, with someone else's shape. Vendi a minha cabeça num prato. Só faltou o tempero. Mas graças a Deus que não chegou a tal. (que tê-lo-ia mesmo feito..) Teria oferecido a pouca humanidade que sobra em mim.
Agora fiquei novamente sozinho..em todo este espaço e tempo. Ilimitado. (Porque raio escrevo eu nos meus braços e nas minhas mãos se não me ocorre outra coisa na cabeça?) Talvez esteja a querer injectar, incondicionalmente, ainda mais veneno na minha mente. Como se já não fosse suficiente..
Idiota. A palavra adequada para me caracterizar. Para caracterizar as minhas acções pelo dia 24. Como sempre, errei. Dei um passo que não devia. Ou acompanhei. Acho que fui um egoísta. Mas esta solidão já me esmagava de tal maneira, que cheguei ao ponto de me esquecer o significado de um entrelaçar de dedos. A união mental e física de duas pessoas. Como se a justificarem os sentimentos. Ou estarei a ser demasiado dramático e romântico? (para variar. pff..) Pode ser tudo explicado, de maneira subjectiva. Uma desculpa, um jogo, uma brincadeira. Depende da pessoa.
Realmente, tenho mesmo muita pena que as coisas tenham tomado este caminho e, principalmente, este ritmo. Mas por outro lado, estou feliz por ter oportunidade para voltar ao nada. Pode não haver mesmo nada á minha volta, mas esse nada é meu. E pode ser exactamente o que eu quiser. Pelo menos, alguma coisa tenho. Fiquei também com memórias frescas de uma saída á noite, um passeio matinal, uma tarde a jogar ao polícia e ladrão e metade de uma noite em que senti estar colado a alguém. Memórias de mais ou menos 24 horas. Para sair da minha estúpida normalidade de vida, as coisas improváveis, os "verdadeiros sonhos" só me duram esse período. Os pesadelos é que já são eternos. Maldita efemeridade dos sonhos. Disseram-me uma vez que o bem prevalece sobre o mal. A minha opinião: Não concordo. Acho até, que estão redondamente enganados.
Sentir que estava errado? Não. Mas sim, mais que certo.
Que isto acabe? Sim. Terminou aquilo que nunca começou.
Que importa? Não importa a ninguém.

(continua...)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Parte 1

“Entrei e pedi um café. Curto. Rotina diária para quem acorda cedo. Tu pediste uma torrada e um galão. Sentamo-nos perto um do outro. Olhas-me de relance. Cruzam-se olhares envergonhados e momentos de indecisão. Criam-se laços visuais. Daqueles que tudo o resto não altera. Senti-me presa. Cativaste-me com o teu estranho corar. Entre risos miúdos, revejo aquilo que já senti. Em nada semelhante a situações passadas. Transportas-me para um mundo só meu, no qual eu consigo sonhar acordada, esquecendo tudo o que me rodeia. Todas as outras coisas acabam por ser indiferentes. Esqueço todos os problemas e fixo apenas aquilo ao que nunca tinha dado a devida atenção. Quanto tempo fico? O tempo que me deixares.
Acordo e belisco-me. Tocas-me na mão e perguntas se está tudo bem. Na verdade, agora, tudo bate certo e tudo parece equilibrado. Um pequeno momento faz toda a diferença.”

Teresa*

Sábado / Domingo

Dormi 17h.
Já lá iam mais de 2 dias sem dormir. Parecia que já não controlava as minhas acções e tudo me sabia com um gosto diferente. Mais intenso e melhor.
Nem pensei muito antes de ir dormir. E dou graças a isso. Que para adormecer sem ficar emotivo é quase um milagre.
Uns phones e boa música foram o aquecimento perfeito para me meter a viajar nos sonhos. Quem me dera poder esquecer tudo e mais alguma coisa fazendo este tipo de coisa. Lembrei-me de coisas espantosas, porque fiz o que a minha avó me ensinou quando era miúdo. Ela disse-me uma vez: "Pensa em coisas bonitas." Talvez tenha sido essa frase que me meteu a dormir tão pouco desde os 14 anos. Pensava sempre naquilo que podia ter ter. (ai não. pensava no que não podia ter. que era exactamente o que eu mais desejava.)
Acordei.
"Para quê?" Para... quê? Que raio.. que bela merda."
Fiz um pão e belo leite com chocolate.
Deitei-me novamente, com o pensamento que não me iria levantar novamente. Mas faltava algo. Faltava um tiro no pulmão. Sim. Faltava isso. (E de que maneira!)
Peguei no meu telemóvel para ligar-me ao mundo e relia as sms's vezes sem conta enquanto fazia um cigarro.
Tranquei a 1ª vez e soube-me a... nada. Aliás, eu estava a fumar nada. Nada de bem.
Pensava, incondicionalmente, em quem me mandou as sms enquanto expirava o fumo.
"Lembrou-se de mim. How neat."
Sem mais nada em que pensar e fazer, lavei os dentes e a fuça. Arranquei os ténis dos pés e o hoodie e enfiei-me na cama outra vez.
Pus os phones e parti noutra viagem aos meus pesadelos.
*

RF

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sinto pena de mim mesmo nestes momentos..

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Hoje acendi um cigarro. Repeti esse processo mais de 10 vezes.

RF
06-04-10

quarta-feira, 24 de março de 2010

Para quê intensificar as coisas quando podes, simplesmente, virar as costas e mandar tudo para o caralho? Viva a isso!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vida

As últimas 24h foram esquisitas. Muito esquisitas. Foi um saborear do verdadeiro significado de karma. Penso eu, que talvez tenha mesmo sido eu.
Pela primeira vez, não tinha argumentos válidos para ganhar, ou tentar, espetar razão em alguém. Essa pessoa tinha razão.
Vivo de noite e durmo de dia. Não faço nada de concreto na vida. A minha justificação mais razoável, que me ocorre na cabeça agora é, poder-me desculpar com os caminhos que tomei no passado. E agora, estou preso a esta merda de vida! Sem poder sequer para me levantar, qaunto mais...
Levei um sermão de 30 min(senão mais!). E embora tenha batalhado para manter a minha máscara, as idiotas das comparações que essa pessoa estava a fazer comigo com outras pessoas, enfureceram-me. A noite já não tinha sido nada bonita..
Passei a noite a jogar playstation, a fumar cigarros e ganzas, a rir e a sonhar. A inventar futuros e baboseiras. Duas cabeças pedradas pensam melhor que uma, afinal de contas.
Ainda me lembro o quanto nostálgico fiquei quando apanhei o 726 e o 21 e olhava pelas janelas. Tudo cinzento. Caiu bem o cigarro e os phones nos ouvidos enquanto transitava de autocarros. Relaxaram-me ainda mais do que já estava. Pedrado e sonolento. Mas claro, a minha vida não é um mar de rosas. Aliás, nem uma tem.
"Penso, logo existo"? É a frase mais idiota, neste momento. Mas não me ocorre mais outra coisa. Tendo em conta que não tenho sono, porque dormi o dia todo. (para variar!) Mas fez-me bem..
Estava chateado como caralho. Não tinha dinheiro para o álcool e para os cigarros. E a única outra opção que tenho para além de me foder todo, é dormir. Resnascer. Volto novamente. Independentemente de estar triste, feliz, chateado, ofendido, traído, qualquer coisa. Depois de acordar, tudo isso desaparece. Graças a Deus.
Fiquei, claramente, surdo. A minha consciência já não me fala, o que as pessoas me dizem entra e sai pelos ouvidos, os barulhos exteriores são sacudidos a toda a força pelo barulho das guitarras, da bateria e dos gritos dos phones. A minha voz interior morreu. And i'm glad. Não era melodia para mim. Sou uma pessoa anti-regras. De viver conforme os meus gostos. E a sociedade implantou-me o senso-comum.
Queria apenas que me deixassem sozinho. Se quiserem algo de mim que peçam, que eu terei todo o gosto em ajudar no que puder. Mas.. mais chatices? Não, por favor. Não preciso de conselhos, ideias, críticas construtivas, observações sobre como viver a minha vida. Parece que não posso viver por mim. Quero aproveitar a vida. Vive-la em paz e descanso. (ou só encontro isso na cova?)
Estou desejoso da ter a minha independência. Sim, porque ainda sou meio-independente. Vivo debaixo do tecto de alguém, mas sou um anarquista. Vivo como quero e posso. Não obedeço a ninguém em que o pedido não faça sentido. É preciso uma explicação fiável que derrote o que a mim me faz sentido. Tem que fazer lógica. Porque se oiço os outros, que é feito de mim? Como aconteceu á uns anos atrás.. não sabia quem era. Era cegamente obediente. E perdi-me. Agora preciso de mim. De me perceber. Saber quem sou. Re ou encontrar-me. Porque no fim, ninguém nos ajuda. Não se deve confiar em ninguém.
Toda a gente é um potencial perigo a uma intrusão do teu mundo. Têm capacidade de ir até ao fundo do teu peito para apenas cuspirem de forma elucidativa e desprezante.
Portanto aí está a minha teoria. Ataraxia misturado com uma vida a um. Será assim tão mau? Claro que não. É melhor do que como estou agora.. O mais engraçado é que me apercebi neste preciso momento que a sociedade repele a filosofia Ataraxia. As fissuras e cicatrizes não saram. As contas crescem. As mágoas mantêm-se. Devo estar a fazer algo mal..
Talvez me ligue demasiado a tudo. Incluindo pessoas. Desejos que podem ser facilmente descartáveis numa vida com apenas bens necessários para a sobrevivência e estabilidade da saúde mental. Sim, porque uma falha vira o jogo todo. E pelos vistos, já mudou.
Eu sei. Mas existe quem não saiba. Que não nasci para ter uma vida "normal." Um trabalho 9h-5h. Um clube de leitura ou algo do género. Uma mulher, filhos, casa.. Nada disso. Nasci para viajar pelo mundo fora. Apreciar belezas. Todas as possíveis. Desde dormir numa rua de Paris, a exprimentar a gastronomia de todas as cidades da Indía, ser empurrado para dentro do metro de Hong Kong ou sentir a areia e a água de todas as praias de Sydney.
Andar de comboio e comer o pequeno-almoço enquanto olho pela janela. Fumar um cigarro enquanto o vento de um lugar desconhecido me bate na cara. Sou um artista. Um sentimentalista demasiado sensível, talvez. Ou tenho bom gosto. Uma delas é, ou então as duas. Posso apreciar tudo. Leva o seu tempo para compreender como e porquê. Mas consigo. Como posso odia-la trinta segundos depois.
Era isto que me ia na cabeça nos autocarros. Um resumo. A mente caminha rápido. Luta pela perfeição. Mais ou menos, em quarenta minutos, pensei em tudo isto. Naquilo que pensei!
Talvez um dia conte os meus sonhos, segredos, medos, características da minha personalidade (aquelas que descubro aos poucos), o meu redor, as pessoas e a minha opinião, as minhas paixões, aquilo que gostaria de ter e sentir,tudo. Mas não agora, que a vida ainda agora começou e já estou a ter problemas no "arranque". Tenho que seguir a mítica frase: " Live fast, die young."

RF
08-03-10
03:20am

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Perfectly happy

Won't be another statistic... Won't be a minority... I'll achieve every goal I have... there's not a thing that I can't be! Just as long as I am happy, that's all that matters to me. I'll walk away from this place on that unhappy day that I have to follow rules, this so-called book you go by was written for a fool! Maybe now you understand life from my point of view, I've got my head on straight and have no urge to be like you! Oh sure I strive for a better life. But, is that so fucking wrong? Change in my pocket... girl by my side... perfectly happy.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Estarei mesmo louco? Li a mesma mensagem em 3h cerca de 30 vezes. Ás vezes, faz-nos bem saber que existe "lá" naquele canto refundido alguém para nós.
Devo estar maluco. E as ideias idiotas já me evadem a cabeça. É mais forte que eu. Ninguém consegue resistir ao seu próprio pensamento.
Nunca seria possível. O meu estado miserável não permite que alguém se aproxime.
Ideias absurdas.
Tenho que parar..

Parte 1 - Desespero / tristeza.

Sinto-me cada vez mais louco. mas terei assim tanto mal dentro de mim, ou nada terei? Sei que os principais sintomas são reflectidos em estados de humor, entre eles: tristeza / desespero e eufórico / expansiva. A minha questão é, a que se deve tudo isto?

Após alguns estudos que fiz reparei que fazia tudo parte de um grande elo de imensos complementos que ao se agruparem causam estes efeitos negativos e positivos.

Os severos e imensos sintomas negativos:

. Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda de auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los.
- Todos os dias me sinto capaz de menos. Já outrora fui um rapaz com força de vontade e garra.

. Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva.
- Por mais que não tenha a ver com o assunto, sinto sempre que podia ter feito algo. Que podia ter sido mais prestável. Mesmo que seja o máximo que consiga. Peço demais de mim. Peço algo que não posso oferecer.

. Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões.
- Que dizer? Sinto-me cada vez mais vegetal a cada dia que passa. Não há como evitar.

. Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos.
- Já referi imensas vezes nos meus textos que tudo á minha volta é-me indiferente e o que me interessa é o realismo. As coisas verdadeiras. Trabalho? Hobbies? Pessoas? Depende do ponto de vista. Depende de certos variáveis.

. Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inacção total.
-Bater com a perna? Ficar o dia todo sem me mexer? Como aqueles fins-de-semana prologados na cama a morrer como uma pessoa que sofreu um AVC recentemente ou daqueles que, sem conseguir dormir, visto uns calções e uma t-shirt ás 6 da matina e vou correr para expo?

. Alterações do apetite e do peso.
- Para além da exagerada ajuda do tabaco e das ganzas nesta situação, como muito pouco. Perdi o apetite quando me perdi a mim mesmo.

. Alterações do sono:insónia ou sono a mais.
- Sou um noctívago. Vivo de noite, durmo de dia. (quando calha).

. Diminuição do desejo sexual.
- Como já alguém especial para mim me disse, "ninguém o desperta." Dificilmente o terei.

. Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz.
- Ter uma máscara realmente dá jeito..

. Ideias de morte e de suicídio, tentativas de suicídio.
- Sem grandes comentários em relação a isso. Sim, tive e tenho.

. Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias.
- Infelizmente é verdade. Abuso diariamente do tabaco. Álcool é quando calha. Quando pára na minha mão, marcha.

. Perda da noção da realidade, do tempo, ideias estranhas com conteúdo negativo e depreciativo.
- Quando me perguntam que dia é, respondo sempre errado.
Quando me perguntam se sei o que aconteceu, não respondo.
Quando me perguntam que raio estou para ali a falar, eu digo: "Nem eu mesmo sei."


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Obrigado por tudo, Cláudinha.

Adoro-te*

A vida é uma ilusão!

Atenção! Os seres humanos vivem numa caverna. (…) Eles apenas vêem as suas sombras, ou as sombras dos outros, projectadas pelo fogo na parede oposta da caverna.
Platão, 428-347 a.C., filósofo grego, A República


Castelos no ar - eles dão tão facilmente abrigo. E são tão fáceis de construir.
Henrik Ibsen, 1826-1906, escritor norueguês, The Master Builder


Somos o material
De que os sonhos são feitos, e a nossa pequena vida
Está rodeada de sonho…
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, A tempestade


O homem que nasce cai num sonho equivalente ao do homem que cai no mar.
Joseph Conrad, 1857-1924, escritor anglo-polaco, Lord Jim


O que é a vida? Uma ilusão, uma sombra, uma ficção. E o maior dos bens é de pouco valor, já que toda a vida é sonho, e os sonhos não passam de sonhos.
Caldéron de La Barca, 1600-1681, poeta e dramaturgo espanhol, A Vida é Sonho


Na noite que trás o sono, os sonhos riem-se de nós, errando diante dos nossos olhos.
Petrónio, século I d. C., escritor romano, Sataricon


Os sonhos são verdadeiros enquanto duram… E não vivemos nós em sonhos?
Alfred Lord Tennyson, 1802-1809, poeta inglês, The Higher Pantheism.


Aqueles que compararam as nossas vidas a um sonho, têm mais razão do que pensaram.
Montaigne, 1533-1592, escritor francês, Essais

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Wish you were here

So, so you think you can tell Heaven from Hell,
blue skies from pain.
Can you tell a green field from a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?
And did they get you to trade your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange a walk on part in the war for a lead role in a cage?
How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls swimming in a fish bowl, year after year,
Running over the same old ground.
What have we found? The same old fears.
Wish you were here.


Em memória ao meu pai, Alfredo Fazenda, que hei-de sempre amar.

Que já lá vão 8 anos. Tenho saudades.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Apenas mais um dia.

O silêncio abraça-me todos os dias a qualquer minuto.
Sinto que sou o único neste estado, apesar de o saber que não. E é extremamente difícil viver assim. Acreditem em mim.
Pela 1ª vez, em meses, sinto-me mal como me sentia antes. É, de facto, histórico.
A única coisa que me vai na cabeça não devia ocorrer. E eu? Porque não penso eu em mim? Sobre o que hei-de fazer daqui adiante?
A minha vida nem parece vida. Queria apenas não pensar tanto. Talvez esteja na minha instável natureza psicológica.
Porque penso demasiado quando estou sozinho.
Porque penso demasiado quando estou acompanhado.
Porque penso demasiado quando vivo e não vivo bem.
E também não há um único minuto em que não pense que tenho uma depressão. E porque raio penso eu que ainda existe uma réstia de esperança que tudo irá voltar ao mesmo?Mesmo para um pobre desgraçado moribundo como eu, é algo que existe em todos nós, infelizmente.
Procuro constantemente. Por algo que não conheço, mas que quero conhecer, ainda por cima..
Tento olhar de cabeça erguida, mas a cada dia que passa mais custa esconder-me atrás desta máscara moldada na forma do que vejo diariamente. E cada vez é mais difícil.
As pessoas falam muito. Que é fácil e que devemos ter "coragem". Mas, não é assim tão simples.
E a essas pessoas eu digo "Fuck you!", porque, ao que parece, não percebem português!
Sou um noctívago e só digo merda quando não durmo, mas fico radiante quando o consigo dizer.
De que vale gritar silenciosamente no escuro que reside em nós se ninguém vem socorrer?
Ninguém responde.
Estou partido em cacos e não consigo ver com claridade o que está á minha frente.
Este vírus está completamente perdido.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ataraktos

.Ausência total de preocupações
.Paz e imperturbabilidade de espírito
.Ausência de ansiedade
.Tranquilidade e impassibilidade da alma
.Felicidade derivada da virtude
.A experiência do óptimo, á qual leva ao prazer natural, ético e estável


Segundo tais correntes, a ataraxia é possível de ser alcançada:

.Atendendo-se aos desejos naturais
.Ignorando-se os desejos superficiais
.Eliminando-se as paixões


A ataraxia epicurista é, basicamente, o triunfo da razão do homem - geralmente a duras penas - sobre a irracionalidade do ambiente que o circunda. É um estado de espírito onde o homem deixa de temer o divino, a dor e principalmente, a morte.

domingo, 31 de janeiro de 2010

07-10-09 11.47am

Adoro alturas de tempo frio. Os intermédios Outuno/Primavera e o maravilhoso Inverno.
Adoro, simplesmente, sair para fora de casa e vislumbrar todo o espectacular cinzento que pinta as ruas e o céu. Que pinta o mundo.
Embora a temperatura não seja de agrado de ninguém (então eu que sou mesmo friorento!) admito, ainda assim, que esta altura é a minha preferida.
Por diversos e incógnitos motivos, do qual se explica com o fenómeno: sentimento/emoção. Sinto-me bem ao ver todo o quadro cinzento.
Habitual? Não me parece.
Mas parando de divagar, preparar-me com todos os objectos que irei necessitar durante o dia (como se fosse de viagem!), vestir algo quente.
Um camisolão de algodão. Um casaco quente, e aparentemente, fino.
Um par de meias extra.
Umas luvas.
Um gorro.
Um cachecol.
Um chá quente preto ou de camomila numa garrafa de água.
Um livro interessante inacabado.
E um maço de cigarros e um isqueiro no bolso, rumando á paragem de autocarro ouvindo uma música calma com os gigantes phones do mp3.
Obviamente que preferia "rumando ao carro", mas para além de não ter a mesma piada, eu sou humilde e não tenho carro. (sou pobre!)
Pousar a mala no banco do lado enquanto o autocarro arranca.
A leve sensação de tontura que o primeiro cigarro dá ajusta-se perfeitamente ao tempo no autocarro, ao livro e ao chá quente.
É o início de mais um dia de rotina.

Maus hábitos

Sozinho?
Muitas dores.
Acompanhado?
Muitas dores.
Porque nos criou então Deus?
Se nunca estamos bem com os seus?

O meu tudo que é nada.
E ele anda e anda..
Deu-me um corpo e uma mente.
E usuo-os negativamente.
"Paz", peço eu.
E um cinzeiro e um copo também.
Dizem todos: "Perdeu-se.", quem?
Todos e a si também.

Olha para tudo, melancolicamente.
pede perdão e que o retirem disto.
Deste lugar de milhões de cabeças pecadoras, surpreendentemente
Tem piada ou também a perdeu com isto?
"Mentiras. Deixem-nas em casa. Ou na cabeça.
Não me as emitam que não as quero ouvir."
Prefere o silêncio a latejar nessa treta de peça.
Já está habituado á doce envolvimento que o acaba por trair.

Não diz nada.
Nada negativo, nada postivo, irritante, alegre, marcante. NADA!
Tal como ele é. Vazio. Um nada.
Combinação perfeitamente bem associada.

Se calhar por isso é que se afasta de todos.
Não quer perder ninguém.
Mas isso irrita-o. Tais adormecidos,
serão considerados uns "preconceituosos de merda", no entanto desdém.

Não percebem nada de nada.
Não o percebem.
Anseia, parado, por nada.
Algo que lhe indique, que, de braços abertos, o recebem.

Tudo vale a pena

Perder-me-ei assim tão facilmente?
Cada segundo, um passo ainda mais fundo.
Mais um centímento para o negro. O mais escuro imaginável.
Como se fechasse os olhos. Cegueira total.
Um cego é uma pessoa magoada apenas?
Não vê nada, mas ouve e sente. Talvez. Não? Sim.
É uma fusão dos três macacos.
Não tem cura.
Dissolução de tamanho problema? Não pode aprender..
Um toque, uma imagem, um barulho que o faça despertar.
Que iguale preto e branco, e mergulhe no cinzento.
Perder um bocado de nós?
Silêncio.
E porque não.. tudo?
Mais valia ser um insecto. Insignificante.
Honra? Dignidade? Amor próprio?
Caiu tudo para dentro do escuro poço.
Quando vimos ao de cima, aparecemos a chorar.
Como se tivéssemos vindo ao mundo pela primeira vez. Limpos. E é-o assim realmente..
Não vou a lado nenhum.
Não quero.
Apenas quero sair quando estiver escuro e passear morbidamente pelas ruas.
Um verdadeiro inferno ver tanta felicidade estampada.
De certa forma é bom.. É de maneira que tenho como copiar.
O mar.. um medo?
Partida?
É tempo de dizer adeus a tal.
O mar é população. Os seres humanos. Nós.
Os viciados, os pecadores, a tristeza e alegria. Á modesta diferença.
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais.

28-05-09 02:57am

Ora, olá outra vez folha em branco. O meu pensamento do dia?
Exactamente como á uns dias atrás, sinto-me um verdadeiro filho da puta. Neste caso, um filho da puta livre.
Sinto-me como se nunca tivesse tido um passado, (oh... também a pedra já é tão grande que nem me lembro o que fiz á 5 minutos).
E provavelmente vou-me esquecer que iniciei assim o que escrevi.
Sinto o sabor da liberdade a entrar dentro do meu corpo, compulsivamente, e sair do mesmo em matéria de felicidade.
Está tudo tão perfeito. Só faltavam férias para ir ao freedom, passar a filosofia e arranjar uma "amiga colorida" nova. :D
Este silêncio é óptimo. É tão ensurdecedor, que por vezes, é um barulho insuportável!
E agora quando fecho os olhos, não é o habitual panorama negro á qual estou acostumado.
Agora é um misto de cores a bailar no meio do preto. É incrível. Como um daqueles frenéticos wallpapers dos computadores.
Mas que grande estala... Até a música está ainda melhor do que normalmente está. :D
Oh, o meu lema também é: "Que importa? Vou morrer na mesma!" E tudo isso é baseado em honestidade.
Neste preciso momento não faço falta a ninguém. Ninguém ficaria triste com a minha partida.
Já que morro cedo, pelos menos morro á melhor e á mais proveitosa maneira possível. Sem fígado e sem pulmões.
Talvez quando estiver totalmente bêbado e pedrado, leia o bilhete que anteriormente deixei:
"Bebe a merda do veneno ou então toma dezenas de comprimidos e acaba com a miséria da tua vida!" Ah, whatever...
Tal como referi, a estala já é tão grande e esqueço-me constantemente do que vou escrever.
Porque os meus sentimentos / pensamentos desaparecem com uma rajada de vento.
Mais ou menos, como aquelas bolas de feno que circulam em sítios vazios. " Mais que ás mães, mas não importantes", digo eu.
Talvez importantes para mim, mas não para ti. Tu que estás a ler.
C'est vrai? Já não sei que mais dizer, a não ser uma coisa.
Aparece desaparecida! *

Ricardo Fazenda
28-05-09
02:57am

27-05-09 02:35am

Silêncio da escuridão.
Tenho saudades dele.
Ando a ver muita esperança nesta podridão.
Quero apenas sentir a minha pele.
Que estupidez de lugar, estes jardins e sol.
Não me engraça, nem me atrai.
Muito barulho, cores e sacanagem em prol,
de tudo o que me rodeia e e de mim não sai.
Quero um toque. Borboletas a voarem dentro de mim.
Contacto físico. Um beijo, um entrelaço de dedos.
Um suspiro, um pensamento, um adeus.
Algo que me faça entender que ainda estou aqui para alguém.
Não para todos. Nunca gostei muito de multidões.
Gosto apenas de ver o escuro, mas que se veja uma sombra á vista.
Um cinzento escuro. Algo que perceba que alguém está lá.
Como na minha cabeça.
Bolas, com 19 anos e já levo estas ideias.
Nem imagino a minha saúde com 25. Se alguma vez lá chegar...
Necessidade de vingança num ser paciente. Dará bom resultado?
Obviamente que não.
Que raio de pensamentos levaram a melhor de mim?
A minha cognição estará, por essa altura, suficientemente fodida o suficiente para afectar a minha neurologia?
Irei mijar-me sem o crer? E não, quando quero? ahah
Perderei o controlo da minha personagem dramática?
Terei a minha "bússola" posta? Ou vou perder-me..novamente?
Para a "efemeridade da vida..."?
e a minha parte finalizadora e mais importante, " mergulhado na podre e belíssima escuridão"?
Que raio farei eu?

Ricardo Fazenda
27-05-09
02:35am

27-05-09 02:13am

Hoje, sinto-me um verdadeiro filho da puta.
Quer dizer, apenas a partir das 23h, momento em que percebi mais um bocadinho daquilo que quero para mim, para a minha felicidade.
Descobri um pouco mais do meu mundo, por assim dizer.
Em relance de tudo, sinto-me atraiçoado por quem me rodeia rotativamente durante os dias. (menos uma pessoa, obviamente!)
Sinto que contenho muita coisa e está na hora de dar com os dentes.
Esta flor vai desabrochar porque se continuar assim não apanhará sol e morrerá.
Olho para a paisagem, fumo o cigarro pensante, alargo os meus horizontes e falo bastante comigo próprio.
Mas quando chega a altura, acobardo-me.
Está errado.Está errado.Está errado. Sou humilhado constantemente. As pessoas falham quando depositamos confiança nelas.
Falham redondamente. Umas ganham automaticamente. Nem se apercebem disso. Nem eu. (Que raio?)
Devo dar a cara de estúpido e ignorante para que toda a gente abuse constantemente da minha paciência?
E digo de forma clara que sou paciente nesse tipo de coisas, pois é uma das poucas virtudes que reconheço que tenho.
Mas toda a gente tem um limite, e eu não sou excepção.
E não me reservo de dizer que, "if i snap, all the world is fucked".
Creio que está na hora de parar de privar os outros da minha bondade (que já está cansada) e começar a soltar-me um pouco.
Mostar um pouco de agressividade e maluquice. Quer dizer, um cadito de hostilidade nunca fez mal a ninguém. É um "abre-olhos."
Talvez parta um pescoço ou dois. Daqueles "snaps" bem marados. Áqueles que metem nojo, de apenas olhar. (ou conhecendo)
Esforço-me, mas ninguém se esforça ou aprecia o esforço que exerço sobre todos.
O mínimo que podiam fazer era seguirem em frente e deixarem-me em paz, foda-se. Nunca fiz mal a uma mosca sequer.
Pelo menos, não intencionalmente.
Oh... eu preciso é de encontrar alguém com quem me sinta bem.
Porque toda a gente que me conhece minimamente bem, sabe que o meu silêncio é igual a :
"AH! TIREM-ME DAQUI SENÃO DOU EM MALUCO!" Fuckin' fags.
Aparece desconhecida*

Ricardo Fazenda
27-05-09
02:13am

26-05-09 01:46am

Sinto-me bem. Sinto-me ágil. Encorajado a seguir um caminho que me privará de certos gostos momentâneos para prazeres num futuro.
Nem é que vou ficar com a vida presa á rotina.
Não tenho ninguém a quem dever a minha presença, infelizmente o digo. E se assim o continuar não terei as maiores das certezas.
Embora de uma grande importãncia para mim, neste momento não tem assim tanta relevância.
Dificilmente me consguirão atrair, dissuadir a entrar em algo que não queira. Algo que não me sinta seguro de realizar.
(Sempre fui muito influenciado.) Tudo isto é um estado mental.
Quem me atraiçou diz que estou num estado de negação ( talvez seja por isso que respondo sem mexer os lábios..).
Outros dizem que estou espantado, abismado, surpreendido com a vida e aquilo que esta escondeu de mim.
Que sou um, metaforicamente, "um menino que entrou num salão de jogos pela primeira vez". E que entrei em maus caminhos.
A minha única questão, uma que me corrói por dentro desta minha bela cabeça que precisa de dormir, é :
porque raio ninguém diz algo de bom para variar?
Podiam dizer "Epá, se estás feliz é na boa. É o mais importante."
Estou feliz sim, mas o facto de todo o meu redor me julgar, é um complemento ou um "puxão" para continuar nesta vida.
É um ciclo vicioso e está a repelir-me das pessoas! Porque é algo do qual apanhei o jeito. Afastar pessoas facilmente.
Procurar os pontos de fraqueza dessa pessoa e atacá-los quando desejar que desapareçam.
Deve ser fácil para todos, mas eu sei que tenho um poder especial.
Posso fazer com quem contem todos os seus maiores segredos, os seus maiores medos fazendo-os confiar em mim.
Como posso fazer com que nunca mais me falem, independentemente dos sentimentos que essa(s) pessoa(s) nutre(m) por mim.
É irrelevante. Sou, simplesmente, bom nisso. E não me apetece escrever mais.
Estou cansado demais para aparvalhar com a minha mente, que está frágil neste momento.
Preciso de me levantar ás 7h. Foda-se!

Ricardo Fazenda
26-05-09
01:46am

15-05-09 00:27am

Morrerei em vão?
Tentarei ser relembrado periodicamente com o passar dos anos?
Mas não estou no bom caminho para ter sucesso neste ponto...
Devo chorar?
Obviamente que não.
Dar comigo em repuxo nada resolveria. v_v'
"Menos palavras, mais acção."
Parece tudo tão fácil...
(Um ponto a frisar...A vida é extremamente difícil de ser vivida.)
Devo pensar na vida?
Gastando vida?
Que desperdício de vida pensando na vida.
Se não me comprometer, não terei frutos para colher.
Acho que penso de mais. ahah (como já me repeti milhares de vezes na vida!)
Uma vida? Aproveitar ao máximo?
A vida é tão efémere.
Só não o é quando está tudo tão escuro.
Aquela escuridão, que "certas pessoas" conseguem ver.
Apenas e apenas mesmo "essas" a conseguem ver. E acreditem, não se dissipará tão facilmente.
Ou nunca? Oh..
Que importa?
É agradável estar neste recanto de segurança.
Pelo menos eu gosto. Eu. Apenas eu. Sozinho eu.
Sei que é eternamente. Pelo menos eu sinto-o.
Mas fará algum sentido?
Viver uma vida efémere...
eternamente na escuridão?
Então não sofremos um desgaste mental? ou..
Não aproveitamos da melhor forma o que de melhor a vida pode dar por ser tão curta?
Estou confuso e baralhado.
Realmente, a vida não faz sentido nenhum.
Nada mais a dizer em relação a tal.
(E o tempo a passar sem parar...)

Ricardo Fazenda
15-05-09
00:27am

13-05-09 02:27am

Sou, simplesmente, o que sou. E como me hei-de descrever?
Sou um rapaz hiperactivo com necessidade de encontrar problemas.
Vou ter uma vida bastante atribulada. Só durou 3 dias esta minha nova vida. vou mudá-la novamente.
Tive um full-time e uma namorada. Mas fiquei aborrecido, para variar, e desisti, mentalmente, de tudo. Caótico e infeliz.
Não consigo deixar de quem sou. Ou de quem penso ser. E tenho de aceitá-lo, apesar de não o querer.
Uma pessoa baralhada, movida pela paz de espírito livre.
Apenas faço o que me interessa. Nada mais. Simples como o é.
O trabalho e a rapariga aborreceram-me simplesmente. Incrível.
Tanta anormalice num espaço de tempo tão curto. Estou a destinado a perder coisas muito boas, mas importar-me-ei realmente?
Neste momento estou a romper um compromisso de importância gigante. E já é o segundo hoje. Mas não quero saber.
Quero é saber de mim. Aquilo que realmente me faz feliz. Porque a minha busca de felicidade não implica estar sempre atarracado.
(Não foi muito fiável esta ideia, pois não?) Não gosto de desapontar pessoas. Eu que vejo isso normalmente, sei o que é.
Fico triste quando isso acontece. Mas tem que ser. Senão fico eu.
E neste mundo se há coisa que aprendi, foi que, não se pode confiar em ninguém. Apenas em mim mesmo.
Não posso pensar que sou inseguro e isso torna-me distante. Apenas não sei interagir na normal rotina de socialização. Já fui assim...
Ahah, quando era pré-adolescente. Agora não. Agora opino conforme a minha forma de pensamento retiradas das minhas conclusões.
Sou livre. E desde que me sinta assim, não terei problemas com ninguém.
Agora e sempre, livre de tudo. Anarquia a todo o poder.
Sem compromissos e sem merdas que só nos fodem a cabeça.
Apenas quero ser culto e provar tudo do que o melhor o mundo me possa oferecer. TUDO!
Não te faz preocupar, certo? Não foste designado para te preocupares.

(minutos depois..)

Porque é que me farto de tudo tão facilmente? Porque é que sou assim? Que respostas existem e onde as posso procurar?
What a fucking sick, or better, mentalsick person. Ou não! Sou apenas livre. Sou rijo. Duro.
Tenho as minhas ideologias bem assentes na carola. Liberdade.. Não foi por isso pelo qual muita gente lutou antigamente?
Como tenho respeito por essas pessoas. Até um sorriso se esboça. Permitiram-me viver do modo como desejo.
Não sou mal intencionado. Apenas não pondero (ou pondero de mais) quando faço algo. Não pondero bem de cabeça quente.
Mesmo que estivesse no Pólo Norte. Tudo me é indiferente. Tudo o que é indiferente passa-me ao lado. Despercebido.
Uma imagem de fundo desfocada que nada me suscita. Estou concentrado em mim. No que me faz feliz.
Pular de alegria e rir até não poder mais. 3 dias e percebi que não estava destinado para este tipo de vida aborrecida e simples.
Tenho que arranjar uam forma prática de arranjar dinheiro. Simples e mentalmente trabalhosa! Que puxe o meu interesse.
Um trabalho de biblioteca, uma loja de metal , algo criativo e do meu gosto.
Assustador e calmo. Ui. Mesmo que receba pouco, ou que me chateie até rebentar a tampa, tem que haver um objectivo!
"I've got to get of this fucking town." Get some good shit around the world. Bye now, you pieces of shit! ahah*

Ricardo Fazenda
13-05-09
02:27am

18-04-09 05:41am

Serei uma criança eternamente?
Do chumbo ao ouro.
Faz com que as tuas veias valham por essa transformação.
Quem te disse isso?
A cor é luz.
A luz é magia.
A magia é inteligência desvalorizada ou despercebida.
Toda a gente tem a sua cor, a sua luz, a sua magia..
Morremos quando a perdemos.
Rapaz? Rapariga? Mulher. Homem.
A cor do frio / cinzento será igual á claridade amarela / branca?
Quente e frio, seco e húmido.
Que importa?
Quando só sentimos uma coisa. O vazio. O escuro. A solidão.
O despero. A ansiedade. A noção de mágoa e dor.
O fogo é cor.
Tristeza é preto.
Tenho saudades de algo mais colorido. Mais brilhante.
Que dê um renascimento apropriado da minha alma.
O silêncio e a agressividade do mesmo é devastador.
Domino essa técnicas facilmente. São fáceis de adquirir, mas difícieis de controlar. Absurdo do paralelo.
Irremediavelmente profundo e constragedor.
Quero ver sangue. Quero ver alegria.
Porque vermelho é uma cor intensa. Cor da alegria, porque é fogo.
Aumentar a chama está em meu controlo cada vez que tiver aquela necessidade. O enxofre é tanto.
Quero gritar com todo o ar dos meus pulmões e não consigo.. porque tusso.
Tusso bastante para deitar fora as impurezas da natureza humana do meu corpo. A transformação..
Branco, preto e cinzento..
Quero apenas branco.
Voar até ao infinito e mergulhar nas nuvens.

Ricardo Fazenda
18.04.09
05:41 am

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Ma philosophie de vie


"Só temos consciência do belo,
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silencio formam a harmonia.
O passado e o futuro geram o tempo.
Eis porque o sábio age.
Pelo não-agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo o que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e não se apega a sua obra.
Não se prende aos frutos de sua atividade.
Termina a sua obra,
E esta sempre no princípio.
E por isto a sua obra prospera."

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Excepcional / verdadeiro


Todos nós somos bons, não é? Mas nem todos podem ser excepcionais. Só aqueles que acreditam que podem ser e que lutam por isso.
Todos nós passamos maus bocados. E avaliar uma pessoa forte espiritualmente é ver com que rapidez se levanta e não pela quantidade de problemas do qual é alvo.
Resumindo, vou tentar parar com o "faz de conta", com o "andar com merdas". Porque, realmente, é isso que sinto que estou a fazer e que sou. Uma fraude. Um fraudulento humano que deambula sem rumo, em busca de rendição.
Já perdi a conta das vezes em que olho para o tecto e penso que errei. Errei a socializar com as pessoas, errei comigo mesmo. Foi muito tempo perdido... Demasiado até. Estive á espera de algo que nunca irá acontecer. Nem num futuro longínquo irá acontecer. Acabou. Portanto, a partir de agora irei apenas procurar o que é verdadeiro. Aquilo que sinto, vejo e toco. Aquilo que o meu corpo e a minha mente possam saborear. O prazer, o tempo ilimitado. Não é ataraxia. É um caminho.
É simplesmente, procurar o que é verdadeiro. Real. Sinto o que posso ver que é real e sinto-o. Se gostar, aceito-o de braços de abertos. Vou consumir o que achar correcto para mim. Para uma renovação espiritual correcta.
Uma filosofia adequada para um rapaz de 20 anos e meio, rebelde por natureza, conscientemente surdo e em inconformidade para com a sua vida. Como se não me amasse. O que não é correcto. Sou , então, o que muitos dizem hipersensível. Aprecio tudo, desde um céu fora do comum, uma passeio de pedra de calçada, entre outros. Observar pores e nasceres de sol. Um aventureiro matinal, tardio e nocturno. Inanimados e caminhos longos. Demasiado espiritual talvez. Um "azul". Uma alma artista demasiado grande, complicado e dramática para poder controlada por qualquer pessoa. Um excepcional. Um fora do comum. Não pensem que é bom, porque, como tudo na vida existe o seu lado inverso da moeda. E Deus sabe a que me refiro. Não é, nem nunca irá ser fácil contornar todos este pontos. Pelo menos, não tão facilmente.


Ricardo Fazenda
24.01.10
15:07pm