sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ataraktos

.Ausência total de preocupações
.Paz e imperturbabilidade de espírito
.Ausência de ansiedade
.Tranquilidade e impassibilidade da alma
.Felicidade derivada da virtude
.A experiência do óptimo, á qual leva ao prazer natural, ético e estável


Segundo tais correntes, a ataraxia é possível de ser alcançada:

.Atendendo-se aos desejos naturais
.Ignorando-se os desejos superficiais
.Eliminando-se as paixões


A ataraxia epicurista é, basicamente, o triunfo da razão do homem - geralmente a duras penas - sobre a irracionalidade do ambiente que o circunda. É um estado de espírito onde o homem deixa de temer o divino, a dor e principalmente, a morte.

domingo, 31 de janeiro de 2010

07-10-09 11.47am

Adoro alturas de tempo frio. Os intermédios Outuno/Primavera e o maravilhoso Inverno.
Adoro, simplesmente, sair para fora de casa e vislumbrar todo o espectacular cinzento que pinta as ruas e o céu. Que pinta o mundo.
Embora a temperatura não seja de agrado de ninguém (então eu que sou mesmo friorento!) admito, ainda assim, que esta altura é a minha preferida.
Por diversos e incógnitos motivos, do qual se explica com o fenómeno: sentimento/emoção. Sinto-me bem ao ver todo o quadro cinzento.
Habitual? Não me parece.
Mas parando de divagar, preparar-me com todos os objectos que irei necessitar durante o dia (como se fosse de viagem!), vestir algo quente.
Um camisolão de algodão. Um casaco quente, e aparentemente, fino.
Um par de meias extra.
Umas luvas.
Um gorro.
Um cachecol.
Um chá quente preto ou de camomila numa garrafa de água.
Um livro interessante inacabado.
E um maço de cigarros e um isqueiro no bolso, rumando á paragem de autocarro ouvindo uma música calma com os gigantes phones do mp3.
Obviamente que preferia "rumando ao carro", mas para além de não ter a mesma piada, eu sou humilde e não tenho carro. (sou pobre!)
Pousar a mala no banco do lado enquanto o autocarro arranca.
A leve sensação de tontura que o primeiro cigarro dá ajusta-se perfeitamente ao tempo no autocarro, ao livro e ao chá quente.
É o início de mais um dia de rotina.

Maus hábitos

Sozinho?
Muitas dores.
Acompanhado?
Muitas dores.
Porque nos criou então Deus?
Se nunca estamos bem com os seus?

O meu tudo que é nada.
E ele anda e anda..
Deu-me um corpo e uma mente.
E usuo-os negativamente.
"Paz", peço eu.
E um cinzeiro e um copo também.
Dizem todos: "Perdeu-se.", quem?
Todos e a si também.

Olha para tudo, melancolicamente.
pede perdão e que o retirem disto.
Deste lugar de milhões de cabeças pecadoras, surpreendentemente
Tem piada ou também a perdeu com isto?
"Mentiras. Deixem-nas em casa. Ou na cabeça.
Não me as emitam que não as quero ouvir."
Prefere o silêncio a latejar nessa treta de peça.
Já está habituado á doce envolvimento que o acaba por trair.

Não diz nada.
Nada negativo, nada postivo, irritante, alegre, marcante. NADA!
Tal como ele é. Vazio. Um nada.
Combinação perfeitamente bem associada.

Se calhar por isso é que se afasta de todos.
Não quer perder ninguém.
Mas isso irrita-o. Tais adormecidos,
serão considerados uns "preconceituosos de merda", no entanto desdém.

Não percebem nada de nada.
Não o percebem.
Anseia, parado, por nada.
Algo que lhe indique, que, de braços abertos, o recebem.

Tudo vale a pena

Perder-me-ei assim tão facilmente?
Cada segundo, um passo ainda mais fundo.
Mais um centímento para o negro. O mais escuro imaginável.
Como se fechasse os olhos. Cegueira total.
Um cego é uma pessoa magoada apenas?
Não vê nada, mas ouve e sente. Talvez. Não? Sim.
É uma fusão dos três macacos.
Não tem cura.
Dissolução de tamanho problema? Não pode aprender..
Um toque, uma imagem, um barulho que o faça despertar.
Que iguale preto e branco, e mergulhe no cinzento.
Perder um bocado de nós?
Silêncio.
E porque não.. tudo?
Mais valia ser um insecto. Insignificante.
Honra? Dignidade? Amor próprio?
Caiu tudo para dentro do escuro poço.
Quando vimos ao de cima, aparecemos a chorar.
Como se tivéssemos vindo ao mundo pela primeira vez. Limpos. E é-o assim realmente..
Não vou a lado nenhum.
Não quero.
Apenas quero sair quando estiver escuro e passear morbidamente pelas ruas.
Um verdadeiro inferno ver tanta felicidade estampada.
De certa forma é bom.. É de maneira que tenho como copiar.
O mar.. um medo?
Partida?
É tempo de dizer adeus a tal.
O mar é população. Os seres humanos. Nós.
Os viciados, os pecadores, a tristeza e alegria. Á modesta diferença.
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais.

28-05-09 02:57am

Ora, olá outra vez folha em branco. O meu pensamento do dia?
Exactamente como á uns dias atrás, sinto-me um verdadeiro filho da puta. Neste caso, um filho da puta livre.
Sinto-me como se nunca tivesse tido um passado, (oh... também a pedra já é tão grande que nem me lembro o que fiz á 5 minutos).
E provavelmente vou-me esquecer que iniciei assim o que escrevi.
Sinto o sabor da liberdade a entrar dentro do meu corpo, compulsivamente, e sair do mesmo em matéria de felicidade.
Está tudo tão perfeito. Só faltavam férias para ir ao freedom, passar a filosofia e arranjar uma "amiga colorida" nova. :D
Este silêncio é óptimo. É tão ensurdecedor, que por vezes, é um barulho insuportável!
E agora quando fecho os olhos, não é o habitual panorama negro á qual estou acostumado.
Agora é um misto de cores a bailar no meio do preto. É incrível. Como um daqueles frenéticos wallpapers dos computadores.
Mas que grande estala... Até a música está ainda melhor do que normalmente está. :D
Oh, o meu lema também é: "Que importa? Vou morrer na mesma!" E tudo isso é baseado em honestidade.
Neste preciso momento não faço falta a ninguém. Ninguém ficaria triste com a minha partida.
Já que morro cedo, pelos menos morro á melhor e á mais proveitosa maneira possível. Sem fígado e sem pulmões.
Talvez quando estiver totalmente bêbado e pedrado, leia o bilhete que anteriormente deixei:
"Bebe a merda do veneno ou então toma dezenas de comprimidos e acaba com a miséria da tua vida!" Ah, whatever...
Tal como referi, a estala já é tão grande e esqueço-me constantemente do que vou escrever.
Porque os meus sentimentos / pensamentos desaparecem com uma rajada de vento.
Mais ou menos, como aquelas bolas de feno que circulam em sítios vazios. " Mais que ás mães, mas não importantes", digo eu.
Talvez importantes para mim, mas não para ti. Tu que estás a ler.
C'est vrai? Já não sei que mais dizer, a não ser uma coisa.
Aparece desaparecida! *

Ricardo Fazenda
28-05-09
02:57am

27-05-09 02:35am

Silêncio da escuridão.
Tenho saudades dele.
Ando a ver muita esperança nesta podridão.
Quero apenas sentir a minha pele.
Que estupidez de lugar, estes jardins e sol.
Não me engraça, nem me atrai.
Muito barulho, cores e sacanagem em prol,
de tudo o que me rodeia e e de mim não sai.
Quero um toque. Borboletas a voarem dentro de mim.
Contacto físico. Um beijo, um entrelaço de dedos.
Um suspiro, um pensamento, um adeus.
Algo que me faça entender que ainda estou aqui para alguém.
Não para todos. Nunca gostei muito de multidões.
Gosto apenas de ver o escuro, mas que se veja uma sombra á vista.
Um cinzento escuro. Algo que perceba que alguém está lá.
Como na minha cabeça.
Bolas, com 19 anos e já levo estas ideias.
Nem imagino a minha saúde com 25. Se alguma vez lá chegar...
Necessidade de vingança num ser paciente. Dará bom resultado?
Obviamente que não.
Que raio de pensamentos levaram a melhor de mim?
A minha cognição estará, por essa altura, suficientemente fodida o suficiente para afectar a minha neurologia?
Irei mijar-me sem o crer? E não, quando quero? ahah
Perderei o controlo da minha personagem dramática?
Terei a minha "bússola" posta? Ou vou perder-me..novamente?
Para a "efemeridade da vida..."?
e a minha parte finalizadora e mais importante, " mergulhado na podre e belíssima escuridão"?
Que raio farei eu?

Ricardo Fazenda
27-05-09
02:35am

27-05-09 02:13am

Hoje, sinto-me um verdadeiro filho da puta.
Quer dizer, apenas a partir das 23h, momento em que percebi mais um bocadinho daquilo que quero para mim, para a minha felicidade.
Descobri um pouco mais do meu mundo, por assim dizer.
Em relance de tudo, sinto-me atraiçoado por quem me rodeia rotativamente durante os dias. (menos uma pessoa, obviamente!)
Sinto que contenho muita coisa e está na hora de dar com os dentes.
Esta flor vai desabrochar porque se continuar assim não apanhará sol e morrerá.
Olho para a paisagem, fumo o cigarro pensante, alargo os meus horizontes e falo bastante comigo próprio.
Mas quando chega a altura, acobardo-me.
Está errado.Está errado.Está errado. Sou humilhado constantemente. As pessoas falham quando depositamos confiança nelas.
Falham redondamente. Umas ganham automaticamente. Nem se apercebem disso. Nem eu. (Que raio?)
Devo dar a cara de estúpido e ignorante para que toda a gente abuse constantemente da minha paciência?
E digo de forma clara que sou paciente nesse tipo de coisas, pois é uma das poucas virtudes que reconheço que tenho.
Mas toda a gente tem um limite, e eu não sou excepção.
E não me reservo de dizer que, "if i snap, all the world is fucked".
Creio que está na hora de parar de privar os outros da minha bondade (que já está cansada) e começar a soltar-me um pouco.
Mostar um pouco de agressividade e maluquice. Quer dizer, um cadito de hostilidade nunca fez mal a ninguém. É um "abre-olhos."
Talvez parta um pescoço ou dois. Daqueles "snaps" bem marados. Áqueles que metem nojo, de apenas olhar. (ou conhecendo)
Esforço-me, mas ninguém se esforça ou aprecia o esforço que exerço sobre todos.
O mínimo que podiam fazer era seguirem em frente e deixarem-me em paz, foda-se. Nunca fiz mal a uma mosca sequer.
Pelo menos, não intencionalmente.
Oh... eu preciso é de encontrar alguém com quem me sinta bem.
Porque toda a gente que me conhece minimamente bem, sabe que o meu silêncio é igual a :
"AH! TIREM-ME DAQUI SENÃO DOU EM MALUCO!" Fuckin' fags.
Aparece desconhecida*

Ricardo Fazenda
27-05-09
02:13am

26-05-09 01:46am

Sinto-me bem. Sinto-me ágil. Encorajado a seguir um caminho que me privará de certos gostos momentâneos para prazeres num futuro.
Nem é que vou ficar com a vida presa á rotina.
Não tenho ninguém a quem dever a minha presença, infelizmente o digo. E se assim o continuar não terei as maiores das certezas.
Embora de uma grande importãncia para mim, neste momento não tem assim tanta relevância.
Dificilmente me consguirão atrair, dissuadir a entrar em algo que não queira. Algo que não me sinta seguro de realizar.
(Sempre fui muito influenciado.) Tudo isto é um estado mental.
Quem me atraiçou diz que estou num estado de negação ( talvez seja por isso que respondo sem mexer os lábios..).
Outros dizem que estou espantado, abismado, surpreendido com a vida e aquilo que esta escondeu de mim.
Que sou um, metaforicamente, "um menino que entrou num salão de jogos pela primeira vez". E que entrei em maus caminhos.
A minha única questão, uma que me corrói por dentro desta minha bela cabeça que precisa de dormir, é :
porque raio ninguém diz algo de bom para variar?
Podiam dizer "Epá, se estás feliz é na boa. É o mais importante."
Estou feliz sim, mas o facto de todo o meu redor me julgar, é um complemento ou um "puxão" para continuar nesta vida.
É um ciclo vicioso e está a repelir-me das pessoas! Porque é algo do qual apanhei o jeito. Afastar pessoas facilmente.
Procurar os pontos de fraqueza dessa pessoa e atacá-los quando desejar que desapareçam.
Deve ser fácil para todos, mas eu sei que tenho um poder especial.
Posso fazer com quem contem todos os seus maiores segredos, os seus maiores medos fazendo-os confiar em mim.
Como posso fazer com que nunca mais me falem, independentemente dos sentimentos que essa(s) pessoa(s) nutre(m) por mim.
É irrelevante. Sou, simplesmente, bom nisso. E não me apetece escrever mais.
Estou cansado demais para aparvalhar com a minha mente, que está frágil neste momento.
Preciso de me levantar ás 7h. Foda-se!

Ricardo Fazenda
26-05-09
01:46am

15-05-09 00:27am

Morrerei em vão?
Tentarei ser relembrado periodicamente com o passar dos anos?
Mas não estou no bom caminho para ter sucesso neste ponto...
Devo chorar?
Obviamente que não.
Dar comigo em repuxo nada resolveria. v_v'
"Menos palavras, mais acção."
Parece tudo tão fácil...
(Um ponto a frisar...A vida é extremamente difícil de ser vivida.)
Devo pensar na vida?
Gastando vida?
Que desperdício de vida pensando na vida.
Se não me comprometer, não terei frutos para colher.
Acho que penso de mais. ahah (como já me repeti milhares de vezes na vida!)
Uma vida? Aproveitar ao máximo?
A vida é tão efémere.
Só não o é quando está tudo tão escuro.
Aquela escuridão, que "certas pessoas" conseguem ver.
Apenas e apenas mesmo "essas" a conseguem ver. E acreditem, não se dissipará tão facilmente.
Ou nunca? Oh..
Que importa?
É agradável estar neste recanto de segurança.
Pelo menos eu gosto. Eu. Apenas eu. Sozinho eu.
Sei que é eternamente. Pelo menos eu sinto-o.
Mas fará algum sentido?
Viver uma vida efémere...
eternamente na escuridão?
Então não sofremos um desgaste mental? ou..
Não aproveitamos da melhor forma o que de melhor a vida pode dar por ser tão curta?
Estou confuso e baralhado.
Realmente, a vida não faz sentido nenhum.
Nada mais a dizer em relação a tal.
(E o tempo a passar sem parar...)

Ricardo Fazenda
15-05-09
00:27am

13-05-09 02:27am

Sou, simplesmente, o que sou. E como me hei-de descrever?
Sou um rapaz hiperactivo com necessidade de encontrar problemas.
Vou ter uma vida bastante atribulada. Só durou 3 dias esta minha nova vida. vou mudá-la novamente.
Tive um full-time e uma namorada. Mas fiquei aborrecido, para variar, e desisti, mentalmente, de tudo. Caótico e infeliz.
Não consigo deixar de quem sou. Ou de quem penso ser. E tenho de aceitá-lo, apesar de não o querer.
Uma pessoa baralhada, movida pela paz de espírito livre.
Apenas faço o que me interessa. Nada mais. Simples como o é.
O trabalho e a rapariga aborreceram-me simplesmente. Incrível.
Tanta anormalice num espaço de tempo tão curto. Estou a destinado a perder coisas muito boas, mas importar-me-ei realmente?
Neste momento estou a romper um compromisso de importância gigante. E já é o segundo hoje. Mas não quero saber.
Quero é saber de mim. Aquilo que realmente me faz feliz. Porque a minha busca de felicidade não implica estar sempre atarracado.
(Não foi muito fiável esta ideia, pois não?) Não gosto de desapontar pessoas. Eu que vejo isso normalmente, sei o que é.
Fico triste quando isso acontece. Mas tem que ser. Senão fico eu.
E neste mundo se há coisa que aprendi, foi que, não se pode confiar em ninguém. Apenas em mim mesmo.
Não posso pensar que sou inseguro e isso torna-me distante. Apenas não sei interagir na normal rotina de socialização. Já fui assim...
Ahah, quando era pré-adolescente. Agora não. Agora opino conforme a minha forma de pensamento retiradas das minhas conclusões.
Sou livre. E desde que me sinta assim, não terei problemas com ninguém.
Agora e sempre, livre de tudo. Anarquia a todo o poder.
Sem compromissos e sem merdas que só nos fodem a cabeça.
Apenas quero ser culto e provar tudo do que o melhor o mundo me possa oferecer. TUDO!
Não te faz preocupar, certo? Não foste designado para te preocupares.

(minutos depois..)

Porque é que me farto de tudo tão facilmente? Porque é que sou assim? Que respostas existem e onde as posso procurar?
What a fucking sick, or better, mentalsick person. Ou não! Sou apenas livre. Sou rijo. Duro.
Tenho as minhas ideologias bem assentes na carola. Liberdade.. Não foi por isso pelo qual muita gente lutou antigamente?
Como tenho respeito por essas pessoas. Até um sorriso se esboça. Permitiram-me viver do modo como desejo.
Não sou mal intencionado. Apenas não pondero (ou pondero de mais) quando faço algo. Não pondero bem de cabeça quente.
Mesmo que estivesse no Pólo Norte. Tudo me é indiferente. Tudo o que é indiferente passa-me ao lado. Despercebido.
Uma imagem de fundo desfocada que nada me suscita. Estou concentrado em mim. No que me faz feliz.
Pular de alegria e rir até não poder mais. 3 dias e percebi que não estava destinado para este tipo de vida aborrecida e simples.
Tenho que arranjar uam forma prática de arranjar dinheiro. Simples e mentalmente trabalhosa! Que puxe o meu interesse.
Um trabalho de biblioteca, uma loja de metal , algo criativo e do meu gosto.
Assustador e calmo. Ui. Mesmo que receba pouco, ou que me chateie até rebentar a tampa, tem que haver um objectivo!
"I've got to get of this fucking town." Get some good shit around the world. Bye now, you pieces of shit! ahah*

Ricardo Fazenda
13-05-09
02:27am

18-04-09 05:41am

Serei uma criança eternamente?
Do chumbo ao ouro.
Faz com que as tuas veias valham por essa transformação.
Quem te disse isso?
A cor é luz.
A luz é magia.
A magia é inteligência desvalorizada ou despercebida.
Toda a gente tem a sua cor, a sua luz, a sua magia..
Morremos quando a perdemos.
Rapaz? Rapariga? Mulher. Homem.
A cor do frio / cinzento será igual á claridade amarela / branca?
Quente e frio, seco e húmido.
Que importa?
Quando só sentimos uma coisa. O vazio. O escuro. A solidão.
O despero. A ansiedade. A noção de mágoa e dor.
O fogo é cor.
Tristeza é preto.
Tenho saudades de algo mais colorido. Mais brilhante.
Que dê um renascimento apropriado da minha alma.
O silêncio e a agressividade do mesmo é devastador.
Domino essa técnicas facilmente. São fáceis de adquirir, mas difícieis de controlar. Absurdo do paralelo.
Irremediavelmente profundo e constragedor.
Quero ver sangue. Quero ver alegria.
Porque vermelho é uma cor intensa. Cor da alegria, porque é fogo.
Aumentar a chama está em meu controlo cada vez que tiver aquela necessidade. O enxofre é tanto.
Quero gritar com todo o ar dos meus pulmões e não consigo.. porque tusso.
Tusso bastante para deitar fora as impurezas da natureza humana do meu corpo. A transformação..
Branco, preto e cinzento..
Quero apenas branco.
Voar até ao infinito e mergulhar nas nuvens.

Ricardo Fazenda
18.04.09
05:41 am