quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dia 25.08.2009

Frescura ardente na pele.
Renovação espiritual com tabaco,
Ironia engraçada.
Franqueza hipócrita dentro da minha alma.
Cor negra absoluta nos meus olhos e no céu.
Anarquia nascente de um espectro infidável sobre um espírito perdido.
Ciclo viciosos de morbidez lenta e dolorosa.
A sensação de envelhecimento não sentida.
O passar do tempo fazendo nada,e fazendo nada passando o tempo.
Desgosto de viver, medo de morrer.
Impaciência enquanto se vive, pacificidade morto.
Destruição da vida provocada pelo simples ardor que a mente exige d o nosso corpo.
O não relaxamento intoxica .
Não se ouve uma voz nem se vê um único movimento.
Ahah, é apenas um dia normal no frénetico mundo com falta de compaixão. ( mar sem fim) **

Personificação

Pareço uma formiga.
Cega, guiada unicamente pelo odor de algo que lhe interesse. Algo que lhe cativa a atenção.
Entro então num mundo colorido ou escuro, que mesmo sem sabendo se esta comparação é minimamente engraçada, me farto rapidamente dele.
O mundo é sempre igual. Repetitivo.. (Se não o é, engano-me a mim mesmo.) e percorro e percorro e percorro.. Sinto-me perdido então.. Parece que o tempo faz de propósito para demorar quando não deve demorar e que quando não deve, demora.
Até que encontro outro novo mundo. Um mundo colorido ou escuro. Fartar-me-ei dele tão facilmente como o anterior? Sim.. ou não?
Sim. Farto-me dele também rapidamente. Será por eu ser cego? É que isto é como andar atrás de uma "pinhata" inexistente! Alguém a quem eu possa descarregar todas as más energias acumuladas. Parecem caminhos semelhantes, mas a repetição e o tempo põem em questão a comparação dos mesmos. Noto em algumas diferenças á medida que percorro. Estarei eu á entrada de um outro caminho ou estarei a sentir uma mudança em mim mesmo? Terei aprendido uma maneira diferente de percorrer os meus caminhos? Chegarei ao patamar desejado? Só sei que.. continuo perdido. Vivo e existo na minha mente. Transparece tudo aquilo que sou e não sou. Porque nem eu mesmo sei.
Até que chego a outro lugar, colorido ou escuro, e noto uma diferença. Como se tivesse levado com uma brisa repentina na face! Parece tudo mais fácil de conceber! Os caminhos estão límpidos. A minha mente aprendera o método da invenção. A invenção é o engenho criado pela necessidade. E logo quando me julgo com a ideia de voltar poder a ver e olhar para trás para ver se tudo o que tinha percorrido era realmente colorido..
sou pisado! Sem qualquer aviso prévio.. e passo a ver novamente o escuro absoluto.
07-07-09 02:28 am