quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tempo.. passa por nós como vento.


20 anos, 5 meses e 29 dias conta o meu ser.
1 ano, 5 meses e 29 dias dividiu-se.

Future destroyed by the past - 99 Hormones

I can't listen to anything
I can't see a thing
I can't smell a bit
Have i became def?
Have i became blind?
What the fuck have i?

Nothing was right
Nothing is right
Nothing is right
Nothing will be right

I can't worry about death
I can't worry with war
I can't worry about money
Just wanna think in my family
Just wanna bother with real love
Just wanna be faithful to friends

Let people call you crazy
cause all they're entire lifes
they have been lazy
and questioning "Can you save me?"

I'm not a winner, i'm not a loser - 99 Hormones

I'm so happy
and i don't know why
I'm so sad
and i don't know why either
am I gonna be like this forever?
Maybe i will
Maybe i won't

I feel like a cigar
Is my time running out?
What is this all about?
I'm not gonna get far

I can't control it
Have i got a lot a powers?
or have i got none?
nothing sure. I know it.
I see it. I feel it.

Tiny big dark place - 99 Hormones

I tried to give you
everything
yet, anything you seen it
complained for what i have done
lacking thoughts to understood it
with an arrow you shot my chest
black or white, i was alwys a guest!

You blind me
but you didn't cared
get me out of here
cause i'm scared

The future is well to provide you
hapiness and confort, asshole
so don't tell me you don't know
all the pain you put me trought

You killed me
I have disapeared
So run, run, run, cause you can't hide.

Será?

"Que espera impossível!" lateja isso na minha cabeça enquanto espero por uma certa pessoa.
Ocorre-me a ideia de que posso vir a ter fobia social. (E porque não?!)
Acobardo-me constantemente. Não tenho iniciativa alguma. A única coisa que tenho de mim é nojo.
O facto de olhar constantemente para o meu redor para saber se ninguém tem os globos oculares direccionados para mim, chateia-me.
Porque raio tenho eu assim tanto medo de ser ridicularizado? Isso passa. E mais engraçado de tudo é que não tenho nenhum factor que possibilite isso! Apenas a minha mente e essa está bem camuflada.
Possivelmente a ideia que me chega á cabeça é a mais correcta que apareceu até agora: terei vergonha de mim mesmo? Das minhas posições? dos meus gestos?
Gostava de saber que raio se passa comigo. Maldita seja a minha mente!

RF

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

M.O.M

Voice. A voice. A sweet and glazing voice that you know. Your heart knows. It's a wonderful sensation. The feeling, you feel it in your skin when it cames to your hears. You get chicken skin from thinking it. And your heartbeat becames more and more faster than usual.Well.. it kinda wants to get out of you chest! The problem is the past..
All the anger you feel inside for all the shit you had to took all this years. Becoming a dad for your brothers without requesting it. It's a really annoying and deceiving "game". It has ruined your fucking entire life. You just wanna kill yourself. God damn, that fucking son of a bitch!
You hate her, but you love her too. How many times you look trought the window and thought "That place out there took you from me."
You can't have a fucking relationship right-going, love ou friendship, because of that crap! Sweet melody voice.. my ass! It destroyed your life. You didn't had anyone to talk to about your teenager time. Had to took all the shit. God damn. It brings you closer to yesterday, and yesterday is a million miles away!

RF
Ser, não ser. Que importa realmente?
Todos os dias sou uma personagem diferente. A única semelhança que existe para com as pessoas que sou anteriormente são, algumas características nas falas ou nos gestos. Que de resto é diferente.
Abusar excessiva e diariamente de drogas e álcool, as ganzas, o tabaco, o café.. tudo para evitar sentir quaisquer sentimentos e emoções. É uma regra. Não uma opção. Ou sofro por dentro sem saber porquê ou meto o meu corpo a pagar por isso. Prefiro a 2ª opção, sinceramente.
Mão é uma escolha sensata, mas é a que melhor se adequa ás minhas frustrações. É o remédio para as minhas memórias. Para as minhas estúpidas escolhas.
Pensava que seria um "alguém" que me iria tirar deste mundo escuro, mas com o passar dos meses cresce-se muito. E acredito cada vez menos nisso. E cheguei á conclusão que o meu único salvador possível, irreversivelmente, serei eu. As tuas opções são o prosseguimento da tua vida.
Mas é mais fácil falar que fazer, certo? É senso-comum.
Achava que o mundo era perfeito. Tão perfeito que me ostentava a respiração quando era miúdo. Agora desejava nunca ter nascido.

RF

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Hoje aprendi mais uma coisa. Que a vida é bela,..uma bela merda! *

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

.

Segredo? Compromisso? Promessas?
Mentiras.
Mais mentiras.
Adeus.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O início do fim.

"A última vez que peguei nisto, perdão, que vi isto foi quando tu o leste na véspera do exame de Português. Acho que sou inteligente o suficiente para não cometer o mesmo erro 2 vezes.
Mas também já não digo mais nada.
É 1ª da manhã em ponto do dia 08-08-08 e estou a ouvir aquela música daquela black Rhianna ou lá como é que ela se chama.
E o cheiro deste caderno traz-me boas e más recordações (A minha letra está pior que nunca!) como se isso fosse possível.
Creio que é pelo facto de estar completamente DESTRUÍDA emocionalmente! Completamente!!! Acho que cheguei ao fundo... Neste momento deves estar tu no sudoeste a comer uma gaja.
Ou não, não sei, mas não consigo tirar da cabeça a imagem de tu na tenda a comeres uma gaja. lol. É engraçado.
Mas destrói-me ao mesmo tempo... Se tu tivesses a mínima noção do quanto eu gosto de ti.
Já nem consigo dizer que te amo, pois apesar de ser verdade, tenho que me mentalizar que vai decrescendo...
Como no início começas com o "Gosto muito de ti" ou "Adoro-te" e depois evolui para o "Amo-te".
Agora estou a tentar o contrário, pois quando te dizia que gostava de ti sentia que era algo mais profundo, agora estava a tentar fazer o inverso.
Sim, porque tu não gostas (pelos menos assim tanto) de mim. E fui buscar o anel que deitaste para a estrada. Foi giro que basta atirares fora que vai tudo co caraças.
Depois de o ter fui para a expo até ás tantas a chorar, nem foi muito (deve ser por hábito) e com uma raiva descomunal tua.
Tu trocas-me pela outra 3 vezes! 3 VEZES! Não foi a 1ª, não 2, 3!!! Mas isso para ti é normal...
O meu mp3 está a traiçoar-me, só passa músicas deprimentes! E aquela música do "your boyfriend sucks" era mesmo para ti.
Mas não sendo tu o namorado. Eras a gaja e eu o melhor amigo que está á espera de nada aparentemente! Esta provavelmente será a minha última entrada porque vou ter que me livrar disto.
Tal como ontem foi a última vez que recorri á expo, passei pela tua casa á meia-noite, e fui abordada por bêbados a caminho da paragem do bus da tua terrinha!
Pelo menos foi a última, repito, ÚLTIMA vez que lá vou atrás de ti! Eu amo-te mais do que a própria vida, mas tenho que seguir a minha vida.
Sei que vais ultrapassar seja lá o que for que tens que ultrapassar(porque tu tens um poder extraordinário) e eu terei muitas mais dificuldades.
Tu não tens mesmo noção do quanto tu para mim és perfeito...
Porque apesar de tudo, consigo gostar cada vez mais de ti (tirando os teus ataques, mas que fazem parte de ti) apesar das merdas que me tens dito e feito neste último mês.
Enquanto eu tentei apenas ser tua amiga... Confesso que houve uma altura em que fiz algo que não devia ter feito, foi quando entrei no teu hi5 para ver a carta que tinhas mandado á ?!"#$%&/.
E confesso que fui com o objectivo de não só te ajudar, mas também para matar a minha curiosidade!
Mas saí de lá pior... pensei que estava a ultrapassar tudo, mas ao ler senti-me mesmo mal disposta!
Mas a carta ajudou-me, acreditas? Quando achava que estava a "cair" por ti (tradução do "falling for you") maldito inglês!
continuando, sempre que sentia isso mais intenso, mais forte, lia o raio da carta que me ajudava a mentalizar "Ele não gosta mais de ti, é da outra, e agora é meu dever ajudá-lo".
Nunca foi meu dever e eu devia-me ter afastado nessa altura, mas não o fiz. Sabes porquê?
Porque preferia ter-te como amigo, ainda que apanhado por outra (o que me destruía) do que não te ter na minha vida. E isto porquê?
Porque amava-te demasiado! Pode parecer um pouco gay e apaneleirado, mas é a verdade. E sabes como isso ajudou a melhorar a nossa suposta relação de amizade ou lá o que é?
Eu dizia-te tudo o que pensava sem medos, tal como no início. No nosso início mão tinha medo de dizer o que acho, mas agora... mal abro a boca e já estás em cima de mim.
Claro que para evitar discussões ficava calada e dizia que "sim" a tudo. tu também ficavas chateado por tudo e por nada...
Bem, a raiva está a vir ao de cima, por isso é melhor ficar por aqui, eu não sou como tu, quando fico enraivecida não digo tudo, digo disparates!
E é 1.32 am, portanto vou dormir agarradinha ao nosso filho (filha) e tentar tirar da cabeça a imagem de tu enrolado com uma gaja no sudoeste.
E, exigindo um esforço maior, pensar que não é a *?!#$%&/... "

Rita 08-08-08

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Shit!

Esta semana aprendi que.. carregar no "botão" vezes sem conta não resolve.

"Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que soque não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu."

O Grandíssimo, Fernando Pessoa


VIVA O FERNANDO PESSOA E OS DDA's!! SÃO OS ÚNICOS QUE ME ENTENDEM! =D *

Rotina..

Ando rapidamente, em passos curtos, sobre a noite escura e solitária que me isola das restantes sombras. Absolvido pela música que rasga dentro da minha cabeça, procuro uma saída do abafado aglomerado de cabeças pensantes e pecadoras. Existe um enorme silêncio ali dentro. Ali ou aqui?
Isolo-me dos demais. (Porquê?!) Talvez seja por hábito.. mas dou graças por não me enquadrar naquele tipo de ambiente. Os olhares despercebidos e do puro desprezo por outro ser humano.
Observo atentamente todos os movimentos, todas as expressões, tento entender todos os ínfimos raciocínios. Deduzo que a ideia deles é fugir a sete pés daquele lugar a que chamo a "merda da rotina portuguesa". Despeço-me deles com um olhar rebaixado como se tivesse pouco respeito pelos, para mim, incógnitos presentes e saio freneticamente pelas portas que se abrem á minha frente. Estas que explicitam, de modo bastante simples, o significado de liberdade.
Bem, com tudo isto..foi apenas mais um dia de trabalho. Mais uma viagem de autocarro.

RF

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

New way, you ass. now stop that inside crying crap.

...
Apesar deste blog estar vazio, não tenho tido muita paciência para postar algo. O meu caderno chega-me. E passar tudo aquilo que escrevo para aqui.. ui! Complicado de mais. Vou postando aqui alguns quando me dá na gana.
Além disso, estou a conhecer um outro rumo da minha vida. (que espero que corra pelo melhor.) Até agora, parece tudo bem. Aliás, parece tudo demasiado perfeito pela 1ª vez na minha vida. Sei que há algo que vai correr mal. Ainda não sei o quê, mas tenciono descobri-lo. Só espero que não seja nada de grave.. Enfim.

domingo, 4 de outubro de 2009

Moving For The Sake Of Motion

Someone please turn the lights back on
I've been wandering here for days, disconnected, and in search for new air to breathe in
I don't think I can fix this
Don't think I could change
But that's the problem
We never speak toHim
Our closing walls have caged us in, and I can't quite remember
This was the first time I didn't say enough
This was the only time
I kept it close enough
Brace yourself!
They're not waking up
Oh, my god!
I hate the me that I've become,
This needy useless forgetting one
Truthfully I can't be the me that
I've washed up to be
Don't stop breathing
The walls have just begun to spin
Just let the water calm you this timeIt's all around you, just open your eyes and take a look
It will never kill you (not this time)
It's all around you
We're surrounded for all
I care

Brace yourself right now
Lights out random breathing
I can't keep swimming, can't keep my head up. **

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando sabemos que estamos a dormir? Como sabemos se ás 16h enquanto trabalhamos ou tomamos atenção a uma aula, não estamos a dormir? Quando ouvimos um barulho, acordamos porque nos lembramos de qualquer coisa. Certo? Ou errado? Lembramos-nos de algo do passado, com todas a certezas, o que faz de nós uns "adormecidos do presente" ou , actualmente chamados, "viajantes no tempo". Estamos a viajar no nossa cabeça.
Ás vezes tenho uma réstia de esperança que alguém me acorde, como julgo que conheci, que nos faz ter atenção á passagem dos dias e dos meses que passam como um tornado na nossa vida. Levam-nos tudo novo e devolvem estragado e sem retorno.
A forma mais fácil que eu conheço é fugindo de todo o tipo de problemas. Não pensem que fugindo faz de mim um cobarde. Apenas gosto de dar tempo ao tempo e deixar "arrefecer" a situação. só depois deve ser tratada até já não me incomodar. E a minha forma de fugir ao tempo e mantendo-me repleto de adrenalina ou sem qualquer sensação. Porque acordado, dado que infelizmente a minha personalidade é irrequieta, eu alimento-me de coisas novas. Preciso de me movimentar, conhecer. Ou darei em maluco, se fechado. O problema é se na busca de algo novo me deparo com algo que já conheço e me trás más recordações. Mas é um risco a correr. É então por esta teoria que chego á conclusão que quanto mais tempo me mantiver adormecido ou inconsciente, que irei conseguir recuperar deste maldito dissabor. É preciso auto-confiança. Uma pequena, a mínima apreciação do meu ser. " The door is opened to be closed."

Ricardo Fazenda 31.08.09 03:24 am

I still love you?

Malditos pensamentos. Malditos conselhos. Malditas ideias de futuro. Não. Maldito futuro.
Uma porta fechada á espera para ser aberta. Encostada, quero eu dizer. Para uma respectiva pessoa. E a espera é tão longa..
Vivo em constante agonia por causa das memórias de um passado remoto. Foi á muito tempo, mas estas memórias parecem-me que aproximam esse tempo de mim, da realidade. Como se fosse ontem. Estou é viciado na vida de não fazer nada. Estou a dizer isto porque estou farto de dizer Olá quando quero dizer Adeus. Estes idiotas que me rodeiam fazem-me esquecer quem realmente era. Ou sou.
Guardo tudo de 2007 e metade de 2008. O período em que realmente fui feliz.
Agora parece que o céu cai em cima de mim. A noite já aparece que mais rápido. Como se quisesse dizer que o dia é inútil. E é verdade.. Apenas gosto de viver a minha vida á noite. Sabe bem acordar quando está escuro. ( vivo no fim?)
Tenho tantas perguntas e ninguém que eu conheça me sabe dar respostas. Isto porquê? Porque sou eu que dou as respostas. (Well, i'm still in rehab right? And dying isn't going to solve anything.) E como odeio estar assim..
Posso dizer claramente que estou sozinho. Sem ajuda de ninguém. Até a pessoa que me amava mais que a própria vida me abandonou. Mas ainda estou vivo. Ou assim aparento.
Agora a ideia de suicídio de á 2 anos faria sentido nestes dias. Além disso faço coisas contra a minha vontade e não aproveito a minha liberdade. Seria o mínimo que podia requerer.
Uma aberração. Nada é normal. Uma completa aberração.
Não transmito uma palavra com a minha alma porque não vale a pena.
"Quem não vê bem uma palavra não pode ver bem uma alma" Fernando Pessoa

Ricardo Fazenda 31.08.09 02:43 am

Rotina.. i fucking hate you.

Um dia normal de vida sem qualquer excitação. Não percebo a rotina. Este tipo de dominação para um dia "serve" apenas para aquelas pessoas inseguras e sem "pica" para se aventurarem por outros mundos. Por medo. E o medo vem em diversos aspectos , ou é por gostarem e sentirem saudades, ou é por não gostarem , ou é por não conseguirem sair, enfim.. por inúmeros aspectos. Todos com a sua justa-causa.
Mas.. que mal faz uma transformação? De que nos vale ser sempre iguais e alcançarmos sempre o mesmo? ou alcançarmos algo e cessarmos o nosso caminho por aí? Não nos vão bater á porta e perguntar "Olha, queres ser presidente executivo de uma empresa multimilionária?" , ou "Olá! Queres pertencer a uma banda famosa que ganha milhares de fãs todos os meses?" (Obviamente que não!!) Tem que se fazer por isso e "isso" só se alcança com mudanças. Uma transformação é, portanto, o esquecimento de alguém que fomos que vai ser enterrado por alguém que iremos ser. Claro que tem a sua outra face da moeda, como tudo e mais alguma coisa certo? Uma transformação como dizem , é "uma fase da vida." Uma fase cíclica e intemporal.
Tomamos o meu caso por exemplo, visto que sou o autor deste pequeno texto. Posso ter uma vida baseada em rotina, enfadonha,e extremamente entediante e arreliante. Eu apenas inverto o lado da moeda com o meu pensamento. Sofro na pela o presente, mas viajo com a mente no futuro. Penso nas minhas viagens pelo mundo e na duração das mesmas. As mudanças fazem parte da vida de toda a gente, e estas podem perfeitamente alterar toda a nossa vida. É um presente que nos é dado pelo nosso amadurecimento, por assim dizer. Como já ouvi dizer algures, "Muda os teus pensamentos e a tua vida mudará".

Ricardo Fazenda 07.08.09 23:45 pm

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"When All Else Fails It Fails"

You'll be forever an angel
In a sun dress blowing in the sweet September wind.
At least that's how I choose to remember,
And in my heart you'll never love again

Maybe it's too late to regain sight of all that we have lost
Got to hold on to this moment
Don't let go
Maybe it's too late for redemption now.

I see a blanket of pale white snow
On the street side from this doll house full of open words
And the stained glass of the church next door
Casts its light upon this empty room
And your eyes, they used to shine as bright
As northern lights without
The demand to be loved
Is the greatest arrogance
And I can never make you love me again

But when all else fails it fails
Did I fail you?
Will you fail me too?
Because there's nothing that I wouldn't do to hold on to you
But you give me nothing to hold on to.

And maybe it's too late
To keep the one I love from giving up and I,
I guess it's too late for forgiveness
God forgive me!
I guess it's too late for a family now

Everything reminds me of you
Everything reminds me of you

You're an angel in a sun dress

And my heart will never love again...

Solitude

Solidão. O pior sentimento que um humano pode ter. Parece que estamos a subir umas escadas intermináveis.
A sobrecarga, a falta de paciência, a agressividade, a sensação de estar constantemente só.. Mesmo que estejamos todo o dia acompanhados, ou tenhamos uma pessoa presente para algumas alturas, por dentro sentimos-nos vazios. Completamente vazios.
Tento todos os dias inserir pensamentos positivos; resistir aos vícios que ganhei com este grave problema; tomar banho várias vezes ao dia para me sentir, de alguma forma, renovado física e psicologicamente, mas quando acordo de manhã enfrento sempre a mesma dura realidade.
Tento sair á noite , beber e fumar como se fosse o meu último dia de vida, até já em nada conseguir pensar.Mas quando a consciência aparece, fico duplamente mal. É que não é uma questão de uma palavra amiga ou de dar uma mão.. É uma situação de carência emocional! A sensação de estar sozinho todos os dias durante estes passados 2 anos leva-me a pensar e a sentir que ficarei assim para toda a vida. Um anti-social e só. Não estou a ser dramático de maneira nenhuma, mas sim realista. Uma pessoa nesta fase não se consegue valorizar, não tem força, não aceita qualquer comentário de ninguém (quer seja bom ou mau).
Perdi a esperança e fé, os meus objectivos são anulados com a mesma rapidez com que os traçei, os meus sonhos perdem o entusiasmo.. tudo parece, de alguma forma, negativo.
Sinto-me fraco. Não como, não durmo, não me exercito. Não socializo, não sou paciente. É um momento destruidor. Isto afecta todas as esferas. Estou tão desanimado que, por vezes, parece um completo zombie. Um verdadeiro vegetal, sem saber para onde ir, como e o que fazer. Só estou rodeado de mal, porque é a única coisa em que acredito a esta altura.
Deus, Deus, Deus...
É suposto acreditar Nele? Nem vou comentar, de que nada valerá. Pedimos-Lhe ajuda, mas só nos trás mais problemas. Em acreditar em algo tão parvo.
Quero apenas sentir a paz. Queria descarregar todas as memórias. Que, infelizmente, é isso que nos torna humanos. São o raio das memórias. Creio que deveríamos apenas viver de instinto. Bem, não é bem instinto.. É uma força para além do nosso conhecimento. Que nos incapacita de recorrer ás emoções proporcionadas pelas memórias em forma de agonia ou felicidade que nos irá alterar o comportamento da altura.
Ou será que foi só a mim que surgiu a ideia de suicídio? Sinónimo de descanso, certo? Farto de terríveis dores de cabeça constantes , infelicidade, falta de concretização, da sensação de estar só, estou eu! Quero enfrentar este problema e ajudar quem tenha a mesma merda de pensamento. Quero destruí-lo e acordar uma vez bem apenas e apreciar. Já passei pela dor da perda, sentimental, bem.. um pouco de tudo para ser sincero. Mas, definitivamente, isto é pior. É preciso ter uma fé que nos persiga em todo o lugar a que vamos e disso eu não tenho. Quero que acabe e tenho a certeza que acabará algum dia. Mas chegará a tempo?
Será mesmo apenas uma fase ou estarei errado? Será que vou conseguir olhar para o espelho e conseguir identificar-me? Esta busca incansável que tido para me perceber, para me conhecer, parece-me impossível por vezes.
Está a destruir-me por dentro, como um cancro..
Levo as mãos á cabeça cada vez que penso nisso.


Ricardo Fazenda 17-08-09 04:23 am

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dia 25.08.2009

Frescura ardente na pele.
Renovação espiritual com tabaco,
Ironia engraçada.
Franqueza hipócrita dentro da minha alma.
Cor negra absoluta nos meus olhos e no céu.
Anarquia nascente de um espectro infidável sobre um espírito perdido.
Ciclo viciosos de morbidez lenta e dolorosa.
A sensação de envelhecimento não sentida.
O passar do tempo fazendo nada,e fazendo nada passando o tempo.
Desgosto de viver, medo de morrer.
Impaciência enquanto se vive, pacificidade morto.
Destruição da vida provocada pelo simples ardor que a mente exige d o nosso corpo.
O não relaxamento intoxica .
Não se ouve uma voz nem se vê um único movimento.
Ahah, é apenas um dia normal no frénetico mundo com falta de compaixão. ( mar sem fim) **

Personificação

Pareço uma formiga.
Cega, guiada unicamente pelo odor de algo que lhe interesse. Algo que lhe cativa a atenção.
Entro então num mundo colorido ou escuro, que mesmo sem sabendo se esta comparação é minimamente engraçada, me farto rapidamente dele.
O mundo é sempre igual. Repetitivo.. (Se não o é, engano-me a mim mesmo.) e percorro e percorro e percorro.. Sinto-me perdido então.. Parece que o tempo faz de propósito para demorar quando não deve demorar e que quando não deve, demora.
Até que encontro outro novo mundo. Um mundo colorido ou escuro. Fartar-me-ei dele tão facilmente como o anterior? Sim.. ou não?
Sim. Farto-me dele também rapidamente. Será por eu ser cego? É que isto é como andar atrás de uma "pinhata" inexistente! Alguém a quem eu possa descarregar todas as más energias acumuladas. Parecem caminhos semelhantes, mas a repetição e o tempo põem em questão a comparação dos mesmos. Noto em algumas diferenças á medida que percorro. Estarei eu á entrada de um outro caminho ou estarei a sentir uma mudança em mim mesmo? Terei aprendido uma maneira diferente de percorrer os meus caminhos? Chegarei ao patamar desejado? Só sei que.. continuo perdido. Vivo e existo na minha mente. Transparece tudo aquilo que sou e não sou. Porque nem eu mesmo sei.
Até que chego a outro lugar, colorido ou escuro, e noto uma diferença. Como se tivesse levado com uma brisa repentina na face! Parece tudo mais fácil de conceber! Os caminhos estão límpidos. A minha mente aprendera o método da invenção. A invenção é o engenho criado pela necessidade. E logo quando me julgo com a ideia de voltar poder a ver e olhar para trás para ver se tudo o que tinha percorrido era realmente colorido..
sou pisado! Sem qualquer aviso prévio.. e passo a ver novamente o escuro absoluto.
07-07-09 02:28 am