domingo, 31 de janeiro de 2010

Tudo vale a pena

Perder-me-ei assim tão facilmente?
Cada segundo, um passo ainda mais fundo.
Mais um centímento para o negro. O mais escuro imaginável.
Como se fechasse os olhos. Cegueira total.
Um cego é uma pessoa magoada apenas?
Não vê nada, mas ouve e sente. Talvez. Não? Sim.
É uma fusão dos três macacos.
Não tem cura.
Dissolução de tamanho problema? Não pode aprender..
Um toque, uma imagem, um barulho que o faça despertar.
Que iguale preto e branco, e mergulhe no cinzento.
Perder um bocado de nós?
Silêncio.
E porque não.. tudo?
Mais valia ser um insecto. Insignificante.
Honra? Dignidade? Amor próprio?
Caiu tudo para dentro do escuro poço.
Quando vimos ao de cima, aparecemos a chorar.
Como se tivéssemos vindo ao mundo pela primeira vez. Limpos. E é-o assim realmente..
Não vou a lado nenhum.
Não quero.
Apenas quero sair quando estiver escuro e passear morbidamente pelas ruas.
Um verdadeiro inferno ver tanta felicidade estampada.
De certa forma é bom.. É de maneira que tenho como copiar.
O mar.. um medo?
Partida?
É tempo de dizer adeus a tal.
O mar é população. Os seres humanos. Nós.
Os viciados, os pecadores, a tristeza e alegria. Á modesta diferença.
Nunca mais...
Nunca mais...
Nunca mais.

Sem comentários:

Enviar um comentário