sexta-feira, 22 de julho de 2011

Leon Nikolaievitch Tolstoi em "Ricardo Sonha"

"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade.
A liberdade não é um fim, mas uma consequência."

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"Os actos de uma pessoa tornam-se a sua vida, tornam-se o seu destino.
Tal, é a lei da nossa vida."
Tell your mind that life is nice.
Tell your heart that life is sweet.
Tell yourself that life is worth living.

But,then, at the end, you will find out thats not true.
It's just a lie.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Coffee and cigarettes.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Silêncio.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Que caminho?

Posso pôr a culpa em ti?
Eu não consigo vencer.

Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Parece que não consigo encontrar uma boa desculpa desta vez, para mim e para este meu desmoronar.
Devo culpar-me a mim mesmo, ou á rotina no qual estive preso?
Perdi a conta da quantidade de vezes que tentei sair dessa rotina.
Mas ela envolveu-me de tal maneira.. É um vício.
Eu não consigo lidar com mais um dia do presente.
Eu não consigo vencer.

(Tirem-me daqui, ainda vivo.)

Oh Deus, estou a falar a sério.
Estes são dias de violência para ti e para mim.
Eu simplesmente não consigo lidar com mais um dia desta rotina.

Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Eu encontrei a minha desculpa desta vez.
As tuas palavras estão a desgastar-me a carne.
A constante dor nas minhas costas.

Segue a água.
Drena o lago todo e trá-lo a mim.
Talvez assim recupere o ser que já fui outrora.

Morte prematura?

Eu estive a divagar durante muito tempo,
os dias vão-se esvaindo rapidamente e eu nem dou por isso.
E não consigo dormir desde que deixei de me preocupar.
Escolhi, pela cor dos meus dedos amarelos,
Ficar cá fora, até meus pulmões sangrarem.
"Já não consigo distinguir a merda da luz do sol das luzes dos postes durante a noite."
Enquanto Ela lança a sua sombra..

"Eu já vi este caminho mais de mil vezes"... e não posso olhar para trás.
E não estou a olhar para trás.

"Isto é tão estranho, a Morte não é amiga de ninguém."
E eu vou ficar aqui até poder ouvi-La a rugir.
Ela só grita o meu nome.
E eu recuso-me a ouvi-La.

"Não posso ficar aqui para sempre, caralho.
Observa-me ressuscitar, Vaca.
Observa-me a subir, Puta.
Sempre seria mais fácil deixar-me cair sobre os Teus pés."
No entanto, vou ficar cá fora até meus pulmões sangrarem.
A eternidade é uma opção fácil e aliciante, mas eu não vou considerá-la.
Não vou mesmo aceitar.
"Não!"

"Só por causa das escolhas que fiz no início,
levei-me a uma morte prematura?"

Ela está a gritar,
Ela está a gritar,
Ela continua a gritar a merda do meu nome.

Enterrado vivo

Eu rodopio e viro.
No espaço mais escuro.
Não encontro o meu valor.
Com uma dor dormente.
Um céu de vidro.
Com um sorriso de dentes pretos.
Este sorriso de whiskey.
Leva-me novamente..
Estou com frio e com tanto medo.
Que eu seja muito fraco e eu não consiga mudar.
Eu fui enterrado vivo e,
não quero mais ficar aqui.
Estendi-me milhares de vezes para uma mão para me puxar para baixo.
Eu fui enterrado vivo num mundo,
de tristeza constante.
Só penso no chegar da noite de hoje e libertar-me...
Salve amanhã.
Outro tiro.
Um deslizamento na minha própria neblina.
Outra noite.
Embebido na minha desgraça.
Um brinde à mentira.
Eu levanto o copo e e dou graças,
a uma vida perdida.
O que eu me tornei?
Deixe-ma respirar de novo.
Mostre-ma onde eu começo outra vez.
Para encontrar a vontade de mudar,
antes de perder tudo
Chega a noite de hoje e liberto-me.
E eu vou a seguir-te.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Sem título

"Esquece isso. Esquece essa história. Não me estás a ouvir..", dizias tu.
"Posso chorar, posso rir, posso gritar, posso fazer tudo, que nunca me ouvirás.", continuavas.

(Sinto o frio arrepiar-me a espinha, todos os dias. Mesmo nos mais quentes de verão.
É uma ideia sórdida, concordo.Mas realista.
Sinto-me preso num corredor de paredes brancas que ofuscam a vista, cheio de portas fechadas, e que nenhuma destas me dá acesso á porta de saída.)
"Gostava tanto de poder respirar ar puro.. Tão puro que me poria a tossir feito estúpido", pensava eu.

(Seria uma espécie de metro?
Alguém berrou : "Por aqui!"
Eu limitei-me a seguir. Tudo, porque não passava de um sonho e tinha um desejo gigante de te encontrar.
Havia pessoas lá. Ou achava que eram.. porque eram vultos. Apareceram do nada. Como se tivessem no ponto invisível e surgissem de repente.
Queriam que me fosse embora. Dava para reparar pelos olhares. Sentia-se no ar, acreditem.
Parecia que se tinham incomodado por eu estar a escrever e a olhar admirado por não conhecer o lugar. Ou estariam incomodados por ainda ter sentimentos e por estar dar uma abanadela com uma caneta? São uns invejosos.
Saí a cambalear, sem motivo aparente. Talvez tenha sido da conversa que o meu inconsciente está a ter neste momento com alguém na minha vida real.
E só pensava em encontrar-te e fugir. Era uma boa alternativa, se alguma vez te conseguisse encontrar.
Queria ouvir uma voz meiga. Sentir uma presença.)

Uma ténue passagem, fez-me sentir o contrário do que sentia.
Parecia que jorrava sangue por todo o lado, as minhas pernas e braços mal se mexiam e minha cabeça parecia um fardo demasiado grande para o meu pescoço.
Sentia-me fraco, pensava eu enquanto ouvia muitas palavras seguidas com alguma distorção, entre elas: "...Acordar...", "...levanta-te..." , "...despertador...", e eu nem ligava pevas.
Levantei-me com dificuldades e muito rapidamente para acalmar a dor e para ignorar quem quer que me tivesse interrompido o meu sonho.
Estava pouca, mas demasiada gente para o meu gosto.
Estava fraco por falta de nutrição. Estava com muita fome.
Vesti-me, fiz o meu cigarro,meti a minha bolsa á cintura, preparei a minha artística mala, e liguei o ipod.
Saí borda fora.
Tinha resolvido, sem pensar, ir ao café.
Bebi um café depois de ter contado os trocos que tinha na bolsa das moedas e roubei um pacote de açúcar enquanto o empregado se distraia a encher a minha garrafa de água. Saí bruscamente.
Comi o pacote de açúcar e dei 3 goles na água. E acendi outro cigarro.
"Mas eu irei alguma vez aprender?", pensava eu.
O autocarro estava quase cheio, mas a viagem era curta e resolvi ficar de pé. Embora o meu ipod tivesse no máximo, só ouvia a minha pernas a chorar.
Observei a cara de toda a gente e o que faziam. Alguns falavam, outros ouviam música, uns mexiam na mala para guardar o passe e alguns riam.

Ao final de contas, é tudo a mesma base. Vultos, procura, aprisionamento, passagens de tempo a fazer o que mais gostamos e de quem realmente somos. Portanto, sonhar ou estar acordado? Prefiro sonhar. Falo por mim, claro.

RF
05.01.11
02:49AM

domingo, 9 de janeiro de 2011

?

Ainda não me esqueci!!