sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quando sabemos que estamos a dormir? Como sabemos se ás 16h enquanto trabalhamos ou tomamos atenção a uma aula, não estamos a dormir? Quando ouvimos um barulho, acordamos porque nos lembramos de qualquer coisa. Certo? Ou errado? Lembramos-nos de algo do passado, com todas a certezas, o que faz de nós uns "adormecidos do presente" ou , actualmente chamados, "viajantes no tempo". Estamos a viajar no nossa cabeça.
Ás vezes tenho uma réstia de esperança que alguém me acorde, como julgo que conheci, que nos faz ter atenção á passagem dos dias e dos meses que passam como um tornado na nossa vida. Levam-nos tudo novo e devolvem estragado e sem retorno.
A forma mais fácil que eu conheço é fugindo de todo o tipo de problemas. Não pensem que fugindo faz de mim um cobarde. Apenas gosto de dar tempo ao tempo e deixar "arrefecer" a situação. só depois deve ser tratada até já não me incomodar. E a minha forma de fugir ao tempo e mantendo-me repleto de adrenalina ou sem qualquer sensação. Porque acordado, dado que infelizmente a minha personalidade é irrequieta, eu alimento-me de coisas novas. Preciso de me movimentar, conhecer. Ou darei em maluco, se fechado. O problema é se na busca de algo novo me deparo com algo que já conheço e me trás más recordações. Mas é um risco a correr. É então por esta teoria que chego á conclusão que quanto mais tempo me mantiver adormecido ou inconsciente, que irei conseguir recuperar deste maldito dissabor. É preciso auto-confiança. Uma pequena, a mínima apreciação do meu ser. " The door is opened to be closed."

Ricardo Fazenda 31.08.09 03:24 am

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