quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ser, não ser. Que importa realmente?
Todos os dias sou uma personagem diferente. A única semelhança que existe para com as pessoas que sou anteriormente são, algumas características nas falas ou nos gestos. Que de resto é diferente.
Abusar excessiva e diariamente de drogas e álcool, as ganzas, o tabaco, o café.. tudo para evitar sentir quaisquer sentimentos e emoções. É uma regra. Não uma opção. Ou sofro por dentro sem saber porquê ou meto o meu corpo a pagar por isso. Prefiro a 2ª opção, sinceramente.
Mão é uma escolha sensata, mas é a que melhor se adequa ás minhas frustrações. É o remédio para as minhas memórias. Para as minhas estúpidas escolhas.
Pensava que seria um "alguém" que me iria tirar deste mundo escuro, mas com o passar dos meses cresce-se muito. E acredito cada vez menos nisso. E cheguei á conclusão que o meu único salvador possível, irreversivelmente, serei eu. As tuas opções são o prosseguimento da tua vida.
Mas é mais fácil falar que fazer, certo? É senso-comum.
Achava que o mundo era perfeito. Tão perfeito que me ostentava a respiração quando era miúdo. Agora desejava nunca ter nascido.

RF

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