"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade.
A liberdade não é um fim, mas uma consequência."
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"Os actos de uma pessoa tornam-se a sua vida, tornam-se o seu destino.
Tal, é a lei da nossa vida."
sexta-feira, 22 de julho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Que caminho?
Posso pôr a culpa em ti?
Eu não consigo vencer.
Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Parece que não consigo encontrar uma boa desculpa desta vez, para mim e para este meu desmoronar.
Devo culpar-me a mim mesmo, ou á rotina no qual estive preso?
Perdi a conta da quantidade de vezes que tentei sair dessa rotina.
Mas ela envolveu-me de tal maneira.. É um vício.
Eu não consigo lidar com mais um dia do presente.
Eu não consigo vencer.
(Tirem-me daqui, ainda vivo.)
Oh Deus, estou a falar a sério.
Estes são dias de violência para ti e para mim.
Eu simplesmente não consigo lidar com mais um dia desta rotina.
Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Eu encontrei a minha desculpa desta vez.
As tuas palavras estão a desgastar-me a carne.
A constante dor nas minhas costas.
Segue a água.
Drena o lago todo e trá-lo a mim.
Talvez assim recupere o ser que já fui outrora.
Eu não consigo vencer.
Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Parece que não consigo encontrar uma boa desculpa desta vez, para mim e para este meu desmoronar.
Devo culpar-me a mim mesmo, ou á rotina no qual estive preso?
Perdi a conta da quantidade de vezes que tentei sair dessa rotina.
Mas ela envolveu-me de tal maneira.. É um vício.
Eu não consigo lidar com mais um dia do presente.
Eu não consigo vencer.
(Tirem-me daqui, ainda vivo.)
Oh Deus, estou a falar a sério.
Estes são dias de violência para ti e para mim.
Eu simplesmente não consigo lidar com mais um dia desta rotina.
Dois anos passados a pensar através duma das mentes mais solitárias.
Eu encontrei a minha desculpa desta vez.
As tuas palavras estão a desgastar-me a carne.
A constante dor nas minhas costas.
Segue a água.
Drena o lago todo e trá-lo a mim.
Talvez assim recupere o ser que já fui outrora.
Morte prematura?
Eu estive a divagar durante muito tempo,
os dias vão-se esvaindo rapidamente e eu nem dou por isso.
E não consigo dormir desde que deixei de me preocupar.
Escolhi, pela cor dos meus dedos amarelos,
Ficar cá fora, até meus pulmões sangrarem.
"Já não consigo distinguir a merda da luz do sol das luzes dos postes durante a noite."
Enquanto Ela lança a sua sombra..
"Eu já vi este caminho mais de mil vezes"... e não posso olhar para trás.
E não estou a olhar para trás.
"Isto é tão estranho, a Morte não é amiga de ninguém."
E eu vou ficar aqui até poder ouvi-La a rugir.
Ela só grita o meu nome.
E eu recuso-me a ouvi-La.
"Não posso ficar aqui para sempre, caralho.
Observa-me ressuscitar, Vaca.
Observa-me a subir, Puta.
Sempre seria mais fácil deixar-me cair sobre os Teus pés."
No entanto, vou ficar cá fora até meus pulmões sangrarem.
A eternidade é uma opção fácil e aliciante, mas eu não vou considerá-la.
Não vou mesmo aceitar.
"Não!"
"Só por causa das escolhas que fiz no início,
levei-me a uma morte prematura?"
Ela está a gritar,
Ela está a gritar,
Ela continua a gritar a merda do meu nome.
os dias vão-se esvaindo rapidamente e eu nem dou por isso.
E não consigo dormir desde que deixei de me preocupar.
Escolhi, pela cor dos meus dedos amarelos,
Ficar cá fora, até meus pulmões sangrarem.
"Já não consigo distinguir a merda da luz do sol das luzes dos postes durante a noite."
Enquanto Ela lança a sua sombra..
"Eu já vi este caminho mais de mil vezes"... e não posso olhar para trás.
E não estou a olhar para trás.
"Isto é tão estranho, a Morte não é amiga de ninguém."
E eu vou ficar aqui até poder ouvi-La a rugir.
Ela só grita o meu nome.
E eu recuso-me a ouvi-La.
"Não posso ficar aqui para sempre, caralho.
Observa-me ressuscitar, Vaca.
Observa-me a subir, Puta.
Sempre seria mais fácil deixar-me cair sobre os Teus pés."
No entanto, vou ficar cá fora até meus pulmões sangrarem.
A eternidade é uma opção fácil e aliciante, mas eu não vou considerá-la.
Não vou mesmo aceitar.
"Não!"
"Só por causa das escolhas que fiz no início,
levei-me a uma morte prematura?"
Ela está a gritar,
Ela está a gritar,
Ela continua a gritar a merda do meu nome.
Enterrado vivo
Eu rodopio e viro.
No espaço mais escuro.
Não encontro o meu valor.
Com uma dor dormente.
Um céu de vidro.
Com um sorriso de dentes pretos.
Este sorriso de whiskey.
Leva-me novamente..
Estou com frio e com tanto medo.
Que eu seja muito fraco e eu não consiga mudar.
Eu fui enterrado vivo e,
não quero mais ficar aqui.
Estendi-me milhares de vezes para uma mão para me puxar para baixo.
Eu fui enterrado vivo num mundo,
de tristeza constante.
Só penso no chegar da noite de hoje e libertar-me...
Salve amanhã.
Outro tiro.
Um deslizamento na minha própria neblina.
Outra noite.
Embebido na minha desgraça.
Um brinde à mentira.
Eu levanto o copo e e dou graças,
a uma vida perdida.
O que eu me tornei?
Deixe-ma respirar de novo.
Mostre-ma onde eu começo outra vez.
Para encontrar a vontade de mudar,
antes de perder tudo
Chega a noite de hoje e liberto-me.
E eu vou a seguir-te.
No espaço mais escuro.
Não encontro o meu valor.
Com uma dor dormente.
Um céu de vidro.
Com um sorriso de dentes pretos.
Este sorriso de whiskey.
Leva-me novamente..
Estou com frio e com tanto medo.
Que eu seja muito fraco e eu não consiga mudar.
Eu fui enterrado vivo e,
não quero mais ficar aqui.
Estendi-me milhares de vezes para uma mão para me puxar para baixo.
Eu fui enterrado vivo num mundo,
de tristeza constante.
Só penso no chegar da noite de hoje e libertar-me...
Salve amanhã.
Outro tiro.
Um deslizamento na minha própria neblina.
Outra noite.
Embebido na minha desgraça.
Um brinde à mentira.
Eu levanto o copo e e dou graças,
a uma vida perdida.
O que eu me tornei?
Deixe-ma respirar de novo.
Mostre-ma onde eu começo outra vez.
Para encontrar a vontade de mudar,
antes de perder tudo
Chega a noite de hoje e liberto-me.
E eu vou a seguir-te.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Sem título
"Esquece isso. Esquece essa história. Não me estás a ouvir..", dizias tu.
"Posso chorar, posso rir, posso gritar, posso fazer tudo, que nunca me ouvirás.", continuavas.
(Sinto o frio arrepiar-me a espinha, todos os dias. Mesmo nos mais quentes de verão.
É uma ideia sórdida, concordo.Mas realista.
Sinto-me preso num corredor de paredes brancas que ofuscam a vista, cheio de portas fechadas, e que nenhuma destas me dá acesso á porta de saída.)
"Gostava tanto de poder respirar ar puro.. Tão puro que me poria a tossir feito estúpido", pensava eu.
(Seria uma espécie de metro?
Alguém berrou : "Por aqui!"
Eu limitei-me a seguir. Tudo, porque não passava de um sonho e tinha um desejo gigante de te encontrar.
Havia pessoas lá. Ou achava que eram.. porque eram vultos. Apareceram do nada. Como se tivessem no ponto invisível e surgissem de repente.
Queriam que me fosse embora. Dava para reparar pelos olhares. Sentia-se no ar, acreditem.
Parecia que se tinham incomodado por eu estar a escrever e a olhar admirado por não conhecer o lugar. Ou estariam incomodados por ainda ter sentimentos e por estar dar uma abanadela com uma caneta? São uns invejosos.
Saí a cambalear, sem motivo aparente. Talvez tenha sido da conversa que o meu inconsciente está a ter neste momento com alguém na minha vida real.
E só pensava em encontrar-te e fugir. Era uma boa alternativa, se alguma vez te conseguisse encontrar.
Queria ouvir uma voz meiga. Sentir uma presença.)
Uma ténue passagem, fez-me sentir o contrário do que sentia.
Parecia que jorrava sangue por todo o lado, as minhas pernas e braços mal se mexiam e minha cabeça parecia um fardo demasiado grande para o meu pescoço.
Sentia-me fraco, pensava eu enquanto ouvia muitas palavras seguidas com alguma distorção, entre elas: "...Acordar...", "...levanta-te..." , "...despertador...", e eu nem ligava pevas.
Levantei-me com dificuldades e muito rapidamente para acalmar a dor e para ignorar quem quer que me tivesse interrompido o meu sonho.
Estava pouca, mas demasiada gente para o meu gosto.
Estava fraco por falta de nutrição. Estava com muita fome.
Vesti-me, fiz o meu cigarro,meti a minha bolsa á cintura, preparei a minha artística mala, e liguei o ipod.
Saí borda fora.
Tinha resolvido, sem pensar, ir ao café.
Bebi um café depois de ter contado os trocos que tinha na bolsa das moedas e roubei um pacote de açúcar enquanto o empregado se distraia a encher a minha garrafa de água. Saí bruscamente.
Comi o pacote de açúcar e dei 3 goles na água. E acendi outro cigarro.
"Mas eu irei alguma vez aprender?", pensava eu.
O autocarro estava quase cheio, mas a viagem era curta e resolvi ficar de pé. Embora o meu ipod tivesse no máximo, só ouvia a minha pernas a chorar.
Observei a cara de toda a gente e o que faziam. Alguns falavam, outros ouviam música, uns mexiam na mala para guardar o passe e alguns riam.
Ao final de contas, é tudo a mesma base. Vultos, procura, aprisionamento, passagens de tempo a fazer o que mais gostamos e de quem realmente somos. Portanto, sonhar ou estar acordado? Prefiro sonhar. Falo por mim, claro.
RF
05.01.11
02:49AM
"Posso chorar, posso rir, posso gritar, posso fazer tudo, que nunca me ouvirás.", continuavas.
(Sinto o frio arrepiar-me a espinha, todos os dias. Mesmo nos mais quentes de verão.
É uma ideia sórdida, concordo.Mas realista.
Sinto-me preso num corredor de paredes brancas que ofuscam a vista, cheio de portas fechadas, e que nenhuma destas me dá acesso á porta de saída.)
"Gostava tanto de poder respirar ar puro.. Tão puro que me poria a tossir feito estúpido", pensava eu.
(Seria uma espécie de metro?
Alguém berrou : "Por aqui!"
Eu limitei-me a seguir. Tudo, porque não passava de um sonho e tinha um desejo gigante de te encontrar.
Havia pessoas lá. Ou achava que eram.. porque eram vultos. Apareceram do nada. Como se tivessem no ponto invisível e surgissem de repente.
Queriam que me fosse embora. Dava para reparar pelos olhares. Sentia-se no ar, acreditem.
Parecia que se tinham incomodado por eu estar a escrever e a olhar admirado por não conhecer o lugar. Ou estariam incomodados por ainda ter sentimentos e por estar dar uma abanadela com uma caneta? São uns invejosos.
Saí a cambalear, sem motivo aparente. Talvez tenha sido da conversa que o meu inconsciente está a ter neste momento com alguém na minha vida real.
E só pensava em encontrar-te e fugir. Era uma boa alternativa, se alguma vez te conseguisse encontrar.
Queria ouvir uma voz meiga. Sentir uma presença.)
Uma ténue passagem, fez-me sentir o contrário do que sentia.
Parecia que jorrava sangue por todo o lado, as minhas pernas e braços mal se mexiam e minha cabeça parecia um fardo demasiado grande para o meu pescoço.
Sentia-me fraco, pensava eu enquanto ouvia muitas palavras seguidas com alguma distorção, entre elas: "...Acordar...", "...levanta-te..." , "...despertador...", e eu nem ligava pevas.
Levantei-me com dificuldades e muito rapidamente para acalmar a dor e para ignorar quem quer que me tivesse interrompido o meu sonho.
Estava pouca, mas demasiada gente para o meu gosto.
Estava fraco por falta de nutrição. Estava com muita fome.
Vesti-me, fiz o meu cigarro,meti a minha bolsa á cintura, preparei a minha artística mala, e liguei o ipod.
Saí borda fora.
Tinha resolvido, sem pensar, ir ao café.
Bebi um café depois de ter contado os trocos que tinha na bolsa das moedas e roubei um pacote de açúcar enquanto o empregado se distraia a encher a minha garrafa de água. Saí bruscamente.
Comi o pacote de açúcar e dei 3 goles na água. E acendi outro cigarro.
"Mas eu irei alguma vez aprender?", pensava eu.
O autocarro estava quase cheio, mas a viagem era curta e resolvi ficar de pé. Embora o meu ipod tivesse no máximo, só ouvia a minha pernas a chorar.
Observei a cara de toda a gente e o que faziam. Alguns falavam, outros ouviam música, uns mexiam na mala para guardar o passe e alguns riam.
Ao final de contas, é tudo a mesma base. Vultos, procura, aprisionamento, passagens de tempo a fazer o que mais gostamos e de quem realmente somos. Portanto, sonhar ou estar acordado? Prefiro sonhar. Falo por mim, claro.
RF
05.01.11
02:49AM
domingo, 9 de janeiro de 2011
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